domingo, 1 de janeiro de 2017

De como "acontecem" os amigos e companheiros nesta vida


Quem tem ideal, quem deseja realizar algo de bom neste mundo, sempre procura encontrar "companheiros de caminhada", que são pessoas cujas ideias e cuja prática aproximam-se das suas.

Vivi a vida inteira tentando conquistar e manter a democracia e encontrar um caminho seguro para o socialismo.  Nessa luta toda passaram distantes de mim desejos de enriquecer, de "vida boa", e outros objetivos pessoais. Claro que, lá no fundinho do coração não faltam os bons desejos pessoais. Mas, sempre pensei e atuei do ponto de vista da conquista de um futuro radiante para a humanidade.

Na frente de minha luta e ideias, estavam presentes a defesa da Paz para o mundo, da coexistência pacífica entre povos de regimes sociais diferentes, e, com destaque, do internacionalismo proletário.

Como Stálin, que não era só erros, mas tinha também suas qualidades tanto em pensamento como em prática, acho que ser comunista é ver o mundo do ponto de vista da classe operária. Vendo-o desta forma, você comete menos erros seja no plano da luta seja no plano das ideias.

Daí que, desde jovem, desde os 16 anos interessei-me por literatura, obras de filosofia, de economia, de história e política que dissessem respeito aos interesses presentes e futuros dos trabalhadores. Nesse mister, aproximei-me dos sindicatos, e de todos aqueles que, mesmo de forma aproximada com a minha, buscassem a construção de um mundo melhor para todos.

E claro que, nos meus relacionamentos com as pessoas tentava achar aqueles dispostos a caminhar a caminhada certa. 

Encontrei muitos nessa estrada que, se dispuseram, como eu, a dar sua vida para a conquista de dias melhores para todos. Encontrei muitos que sacrificaram uma existência que poderia ser de conforto para lutar pelos demais. Que não vacilaram nos seus propósitos nem que isso significasse passar precioso tempo nos cárceres, ou até, oferecerem em sacrifício por suas ideias o próprio sangue.

Claro que, durante essa longa caminhada, de um lado pra lá de sofrida e de outro muito feliz, além de companheiros fiz amigos que, hoje, vivos ou mortos, marcam presença nos meus pensamentos e no meu coração.

Mas, nunca antes havia acontecido de fazer um companheiro de lutas pela Internet, mas isto aconteceu nestas semanas que passaram neste duríssimo ano de 2016 para os democratas. 

Pois é, conheço, sou companheiro e amigo de uma pá de Petroleiros de norte a sul do Brasil, Começando pelo Amazonas, passando pelo Ceará e Nordeste, pela Bahia, chegando a São Paulo, ao Rio, e findando no Rio Grande. Mas, todos eles, os conheci nos Sindicatos de Petroleiros ou na FUP.

Até aí tudo bem. Mas eis que travei conhecimento com um Petroleiro que se assina no Face como Luiz Mario N. Dias, do Rio, cuja prática acompanho pela página Petroleiros e Petroleiras do Face e cujas ideias leio também nela.

Achei tão boa a disposição de luta desse companheiro, tão afinado com os interesses presentes e futuros de sua categoria profissional, e dos trabalhadores como um todo, que transcrevi neste Blog vários de seus escritos os quais, para minha surpresa, "bombaram" entre os leitores desta página.

Companheiro Luiz Mário, companheiros Petroleiros deste Brasil inteiro, companheiros Metalúrgicos a cuja categoria já pertenci com muito orgulho, companheiros Químicos deste Brasil e do ABC em particular, companheiros Bancários, enfim, trabalhadores de todos os cantos e profissões, um Feliz 2017 para todos nós.

Este ano não será nada fácil, mas não poderemos abrir mão, nem um segundo sequer, de mobilizar as massas trabalhadoras pela reconquista da democracia e da defesa, intransigente, de seus direitos ameaçados seriamente, e pela conquista de suas mais sentidas reivindicações.

Lutar por isto, companheiro, não significa apenas estar de acordo, mas, colocá-las na prática todos os dias, a cada minuto de sua existência. Sem tal disposição férrea não seremos vitoriosos.

A luta continua, e sempre!

 José Augusto Azeredo

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