22/04/2017
Título do livro de Hardt e Negri, mas expressão conhecida bem antes, para designar o poder das empresas nacionais-transnacionais dos EUA.
E eles mandam e desmandam sozinhos, em todo o mundo, afinal ! Têm o seu complexo militar-industrial, o progresso tecnológico e a moeda convencionalmente a mais forte.
A União Européia debate-se anos a fio para se libertar do jugo do capital. Há uma contrapartida a leste, enquanto o ranço do pós–guerra, que mantém, artificialmente, a impossibilidade de melhores acertos com a Rússia.
Multilateralismo seria, ao invés do Império, termos os Estados Unidos da Europa ( a U.E., com o Reino Unido ) e os Estados Unidos da Eurásia, indo da Rússia à China, pelos países em “ão” e a Mongólia.
O que é denotado por isso ? O Império, mas não dos EUA, exatamente, ou somente deles, mas o valor global da acumulação do capital nacional-transnacional dos EUA e a sua OTAN, enquanto braço armado. Eis aqui a evidência do que o magiar escreve ser a tríade : “capital, Estado e trabalho”.
O Império assimila-se bem mais ao imperialismo econômico-financeiro, do que a qualquer nacionalismo expansionista.
Tais sonhos se delineiam ! Vamos contemplá-los de perto e observar quem, ou o que, tenta impedi-los.
Sempre os tais orçamentos do petróleo, da armas e das drogas, como me alertou alguém. Consumos por desperdício e perversidade dos países de capitalismo mais avançado.
O Mediterrâneo – sul conflagrado ao fim das primaveras árabes e, agora, com a guerra de Síria, pressiona a Europa. Do outro lado do “geóide”, os nosso olhos se desviam para as Coréias, parece até a “compulsão à repetição” freudiana.
O capital não quer ver tais outros Estados Unidos?
Seria assim ?
Fernando Neto
Nenhum comentário:
Postar um comentário