Muito antes de se tornar presidente da Odebrecht e um dos principais nomes no acordo de delação premiada da empreiteira, Pedro Novis era o "Pedrinho", amigo de longa data de Caetano Veloso; em seu livro "Verdade Tropical", o Caetano se refere a Novis, baiano como ele, pelo apelido carionhoso; juntos eles compuseram "Relance", famosa na voz de Gal Costa (aquela só com verbos no imperativo que começa assim: "Pare, repare/ Cite, recite"); Novis fez a letra, e Caetano, a melodia
14 DE ABRIL DE 2017 ÀS 09:28 // 247 NO TELEGRAM // 247 NO YOUTUBE
247 - Pedro Novis, bem antes de virar presidente da Odebrecht um dos delatores da empreiteira com maior poder de fogo, era o "Pedrinho". Assim Caetano Veloso se refere ao amigo de longa data, baiano como ele, no livro "Verdade Tropical" (1997).
Novis e Caetano também já foram parceiros. Juntos compuseram "Relance", famosa na voz de Gal Costa (aquela só com verbos no imperativo que começa assim: "Pare, repare/ Cite, recite"). O primeiro fez a letra, e o segundo, a melodia.
As informações são de reportagem do Valor.
"Em artigo de 1985, o autor americano Charles Perrone ("Música Brasileira Popular e a Globalização"), especialista na poesia concreta de Haroldo de Campos, comparou a canção (que termina com "morra, renasça") a um poema de Campos, 'nascemorre'.
Até poucos anos, os baianos costumavam se encontrar para jantar quando Caetano passava por São Paulo, segundo um amigo do executivo.
Ex-mulher do artista e dele empresária, Paula Lavigne confirma a relação entre o ex e Pedro, 'sempre um homem educadíssimo, fino, bem nascido. 'Amigos, amigos mesmo. Caetano é padrinho de Renata, filha de Pedrinho, seu amigo de infância.'
Na juventude, Novis também conheceu Tom Zé, que em janeiro lançou 'Queremos as Delações', na qual pedia a publicação das delações da Odebrecht em versos como 'homologa esse cascalho'.
Caetano e Novis podem ser próximos, mas a relação do artista com a Odebrecht azedou em 2011.
A empreiteira anunciou que ergueria um condomínio com oito prédios em Salvador e o batizaria de 'Tropicália', título do disco-manifesto que Caetano e Gilberto Gil lançaram em 1968."
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