sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O apolítico



Tenho alguns amigos das camadas coxas que se dizem apolíticos.


Primeiro, ninguém é apolítico. Quando somos bebês já fazemos política entre nossos pais, começando por berros e choros para conseguir o que queremos, e depois, surfando entre os dois para levar vantagens, inclusive a de não apanhar ou de ir a algum lugar que um deles não queira...

Segundo, eles, os pais, fazem política com os filhos para ganhar a graça deste ou daquele, ou conseguir que façamos para um aquilo que ele não quer para o outro, e etecetera e tal.

Terceiro, já jovens, adultos, meia idade, ou velhos, fazemos política no trabalho para conseguir do patrão algo que queremos e ele não pode dar para todos. Entre as mulheres, ou entre os homens, para conseguir o parceiro ou parceira que se deseja; entre os amigos para induzir a maioria a fazer o passeio que desejamos, ir ao bar ou a balada de nossa prefererência, tomar a bebida da qual mais gostamos, comer a comida que mais nos apetece...

Enfim, as tiras aí em cima falam mais claro do que qualquer enciclopédia. Da infância a velhice fazemos política o tempo todo e no dia a dia, sem parar.

E você aí, trouxa, ainda vem falar em apolítico?

Deu para entender que não falei em politica eleitoral?  Ao contrário do que a Globo e alguns jornalistas e intelectuais que não enxergam um palmo adiante do nariz, isto aí é o que se entende por Política.

O resto é quais quas quais de quem não sabe onde está no mundo.
Zé Augusto

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