A CSP-Conlutas realizou de quinta a domingo (15) seu 3º Congresso Nacional, que reuniu cerca de 2.500 dirigentes sindicais e outros ativistas de todo País, em Sumaré, Interior paulista. Entre os assuntos em pauta, a Central debateu ações de resistência às reformas do governo Temer (PMDB) e o fortalecimento da organização sindical.
O dirigente metalúrgico José Maria de Almeida, diretor de uma Federação em Minas Gerais, informou à Agência Sindical que, entre as principais resoluções, está o reforço à mobilização para o Dia Nacional de Lutas contra a perda de direitos, marcado para 10 de novembro.
"Será uma data importante para todos os trabalhadores. Por isso, a principal deliberação do nosso Congresso é mobilizar todas as categorias e pararmos o País. Queremos mostrar a disposição dos trabalhadores em lutar contra essas reformas", afirma.
O dirigente defendeu a construção de uma pauta unitária, a fim de unificar todas as correntes do movimento sindical em torno de reivindicações comuns. "O mais importante é que a unidade das Centrais, apesar das diferenças ideológicas, está se fortalecendo", observa. "Só assim conseguiremos derrubar as medidas do governo e quem sabe até o próprio governo, que a cada dia mais se envolve em escândalos e corrupção", completa.
Dia 10 - Para Atnágoras Lopes, integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, o Dia Nacional de Luta será decisivo no enfrentamento dos retrocessos embutidos na nova legislação trabalhista, que entra em vigor dia 11 de novembro.
"Estamos orientando os filiados a não aceitar que os patrões implantem a reforma trabalhista nas negociações. Essa é uma saída imediata para as categorias com campanhas salariais neste segundo semestre. Um bom exemplo foi a greve dos Correios. A Convenção Coletiva barrou qualquer retirada de direitos. Foi uma vitória", diz.
Congresso - Além dos trabalhadores brasileiros de diverso setores, o 3° Congresso da CSP-Conlutas teve a presença de uma ampla delegação internacional, que reuniu cerca de 100 dirigentes de países das Américas, Europa, Ásia e Oriente Médio.
Repórter Sindical
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