terça-feira, 24 de outubro de 2017

GOVERNO DESISTE DE BUSCAR RECURSOS PARA SINDICATOS



Pois é, comentavam pela ai que, Paulinho teria dito que Temer, com ele, teria palavra. Segundo a notícia de hoje transcrita abaixo, não teve. O Temer, o Paulinho não sei...

Não vai sair porcaria nenhuma de Medida Provisória criando uma contribuição para substituir a revogação da Contribuição Sindical pelo Congresso pior da história, e a proibição das demais contribuições espontâneas feitas pelas categorias aos seus órgãos de classe, esta última de autoria do Supremo Tribunal Federal postando-se a cada dia que passa como inimigo dos trabalhadores.

Uma coisa é certa companheiros. Infelizmente o Zé Augusto tem razão quando vem repetindo à exaustão que entre outras maldades, Temer tem três determinadas a ele pelos patrões nacionais e os dos EUA: 

uma a de acabar com os direitos do trabalhadores, a segunda de destruir os sindicatos brasileiros, e a terceira de falir o INSS para transferir as aposentadorias dos que puderem pagar para os banqueiros.

Essas três missões ele cumpriu de uma tacada só com a DEFORMA TRABALHISTA:

- Ninguém terá mais esses direitos que tinha faz 70 anos e, diga-se de passagem, não dava o devido valor; 

- com os autônomos nas atividades fins, e demais efeitos da Deforma, as contribuições previdenciárias descerão a quase zero, fazendo com que o INSS morra de inanição; assim eu deixarei de receber minha aposentadoria e você se aposentará "no dia de são nunca de tarde"...

A não ser...  Bom, a não ser que você sinta que irá se ferrar e entre em Greve Geral por tempo indeterminado a partir de 11 de novembro.

Ou então... Ou então pague pra ver e nos ferraremos todos juntos, como já estamos!
José Augusto Azeredo



O governo desistiu de se movimentar em relação à medida provisória (MP) que deve mudar alguns pontos da reforma trabalhista; isso só deve ser feito após a votação da denúncia contra Michel Temer por obstrução de justiça e organização criminosa; segundo interlocutores do Palácio do Planalto, o texto deve passar apenas por alguns ajustes e qualquer discussão sobre uma alternativa para o financiamento dos sindicatos ficará de fora; esse ponto era uma demanda das centrais sindicais, uma vez que a reforma trabalhista tornou opcional a contribuição sindical; no entanto, qualquer mudança nesse tema, no entanto, desagrada fortemente a Câmara dos Deputados, responsável por incluir o fim da obrigatoriedade do imposto no texto.

24 DE OUTUBRO DE 2017 ÀS 06:26 // TV 247 NO YOUTUBE



























247 - O governo só vai se movimentar em relação à medida provisória (MP) que deve mudar alguns pontos da reforma trabalhista após a votação da denúncia contra Michel Temer por obstrução de justiça e organização criminosa. A acusação, que envolve ainda dois ministros, está pautada para ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira. Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, o texto deve passar apenas por alguns ajustes e qualquer discussão sobre uma alternativa para o financiamento dos sindicatos ficará de fora.

Esse ponto era uma demanda das centrais sindicais, uma vez que a reforma trabalhista tornou opcional a contribuição sindical. Qualquer mudança nesse tema, no entanto, desagrada fortemente a Câmara dos Deputados, responsável por incluir o fim da obrigatoriedade do imposto no texto.

A edição de uma medida provisória para acertar alguns pontos do projeto foi acordada com o Senado Federal. Os senadores demandavam mudanças no texto, mas aceitaram que isso fosse feito por MP para agilizar a votação e evitar que o texto tivesse que voltar para a Câmara, o que acontece quando alterações são feitas.

À época, e Michel Temer chegou a enviar uma carta aos senadores se comprometendo com as mudanças acertadas. Por isso, o entendimento é de que não há como não editar a MP. Além disso, técnicos a par das discussões apontam que o Executivo será obrigado a ajustar a lei porque ela tem artigos divergentes e que podem gerar interpretação dúbia.

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