quarta-feira, 7 de março de 2018

Veja o que mudou com a Reforma Trabalhista de novembro de 2017 V



A Reforma Trabalhista aprovada pelo Congresso e sancionada pelo Presidente Golpista, foi um ataque sobre os direitos que os trabalhadores vieram conquistando com suas lutas desde os anos 1940.

JUSTIÇA

Responsabilidade

Sócio que deixou empresa só responde ação na ausência dos atuais donos e por até dois anos

O que muda para o trabalhador

Desvantagem: Ordem e prazo dificultam recebimento de direitos trabalhistas quando empresa e sócios atuais não tiverem condições de pagar

O que muda para a empresa

Vantagem: Ex-sócios têm maior segurança de que não terão que arcar com obrigações trabalhistas dos negócios dos quais saíram

Ou seja, quem leva a rasteira, para variar, é o empregado.

RENDA

Teto para receber justiça gratuita sobe de R$ 1.874 para R$ 2.212 e concessão para quem alegar que custos do processo prejudicam sustento é eliminada

O que muda para o trabalhador

Vantagem: Limite de renda para receber benefício é ampliado, o que é positivo para quem ganha menos
Desvantagem: Fim da concessão para quem não tem condições de arcar com os custos sem prejudicar a si ou à família dificulta acesso

O que muda para a empresa

Vantagem: Afunilamento das condições necessárias para ter direito à justiça gratuita tende a reduzir o número de processos

Faltou dizer que, as custas judiciais deixaram de ser gratuitas para o empregado e, ainda, que perdendo o processo passou a ser obrigado ao pagar os honorários do advogado do patrão. Beleza pura!

TERCEIRIZADOS

Tratamento

Empresas deverão oferecer aos terceirizados os mesmos serviços de alimentação, transporte e atendimento médico oferecidos a seus funcionários

O que muda para o trabalhador

Vantagem: Previsão antes opcional passa a ser obrigatória, o que beneficia terceirizado

O que muda para a empresa

Desvantagem: Passa a ser obrigada a ampliar serviços oferecidos para atender terceirizados, o que aumenta seus custos
José Augusto Azeredo

Texto  por FERNANDA PERRIN,  Karime Xavier 
e observações do Blog do Zé Augusto




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