De acordo com o sociólogo, "estamos num contexto de neofascismo, junto a uma dominação do capitalismo financeiro: na economia, invisibiliza, deixa opacos elementos econômicos; na política, provoca desmobilização popular"
20 DE NOVEMBRO DE 2018 ÀS 10:08 // INSCREVA-SE NA TV 247 
247 - O sociólogo Jessé Souza, professor titular da Universidade Federal do ABC, avalia em entrevista ao Intercept Brasil que a expressão "fascismo" não deve se desgastar apenas para desqualificar adversários. De acordo com o estudioso, "o principal mecanismo do fascismo é a desumanização, o não reconhecimento do outro. Na minha opinião, obviamente há elementos fascistas nas ideias do presidente eleito: apologia da tortura, assassinato de adversário político etc".
"Historicamente foi assim que o fascismo se expandiu no entre-guerras: pega a raiva e o ressentimento da classe média e do povo e joga num bode expiatório socialmente aceitável. Logo, estamos num contexto de neofascismo, junto a uma dominação do capitalismo financeiro: na economia, invisibiliza, deixa opacos elementos econômicos; na política, provoca desmobilização popular", diz ele, acrescentando que seja no Brasil, de Bolsonaro, ou nos Estados Unidos, de Donald Trump, vive-se "do mesmo tipo de desrespeito e desumanização que fazia o fascismo anterior. Que quer dizer que o outro, por pensar diferente, merece morrer".
Leia a íntegra no The Intercept Brasil
Brasil 247
Muito MAIS Jessé Souza.SEMPRE. DOSES maciças de seu senso bom e infelizmente não comum.
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