Os torcedores do Vasco são os protagonistas do gesto político do fim do ano. Não querem o véio da Havan patrocinando o time, de jeito nenhum.
O Vasco é treinado por Wanderley Luxemburgo, um dos poucos técnicos assumidamente de esquerda. Luxemburgo salvou o time este ano.
Já o Grêmio negocia a permanência de Renato e está com a imagem irremediavelmente associada ao bolsonarismo pinochetista. Escolhas são escolhas. A torcida do Vasco deixou claro nas redes que não quer o dinheiro de um militante da extrema direita já processado por assédio moral dos funcionários e por sonegação de contribuições sociais.
O futebol deve se reafirmar como espaço decisivo para o combate ao racismo, à homofobia, à xenofobia e ao fascismo. O futebol precisa, sim, se misturar com a política.
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Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre, autor de “Todos querem ser Mujica” (Editora Diadorim) - https://www.blogdomoisesmendes.com.br/
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