Jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, fez referência à informação de que 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht receberam a empresa R$ 1,5 bilhão para fazerem delações. "Está evidente que não se tratam de delações premiadas, mas de delações compradas", diz
13 de janeiro de 2020, 15:53 h
Por Fernando Brito, do Tijolaço - No Valor, hoje, a informação de que 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht receberam a empresa R$ 1,5 bilhão para fazerem delações premiadas sob encomenda e, com isso, azeitarem o caminho para o acordo de leniência da empresa.
Ano passado, um ex-gerente da OAS provou num tribunal trabalhista que a empreiteira pagou R$ 6 milhões a executivos para “adequarem” suas delações.
Está evidente que não se tratam de delações premiadas, mas de delações compradas .
No Facebook, o amigo João Ximenes Braga lembra que a condenação de Lula se deu sob a acusação de ter recebido um apartamento no Guarujá por R$ 1,5 milhão.
Que, aliás, nunca recebeu.
Nessa toada, era mais fácil se quisesse dinheiro, Lula ter se “empregado” como executivo da Odebrecht.
O “abre a boca” (sucedâneo do velho “cala a boca”) médio andou pelos 20 milhões por cabeça, dava mais uma dúzia de “triplexes” no Guarujá.
Brasil 247
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