segunda-feira, 7 de setembro de 2020

O PIOR MOMENTO DA PANDEMIA ENTRE NÓS?

Entre os vários momentos em que se desenrola a tragédia da pandemia, prevista pelo "hegemon", mas não evitada, talvez estejamos no seu pior momento.


06/09/2020

É quando, após os seis meses do ano de isolamento social, distanciamento, máscaras e luvas, álcool gel etc. etc. etc. o contágio e as mortes diminuem nas estatísticas apresentadas pelo noticiário e surgem para logo várias vacinas a serem distribuídas e aplicadas às massas.

Por que? Porque a exaustão provocada pelo "stress" em manter as regras tende a se flexibilizar na observação das medidas paliativas que tem minimizado os efeitos dolorosos do mal.

Entretanto, isso só nos conduzirá aos males da conhecida imunidade de rebanho, e não àquela determinada pela vacinação realmente protetora.

Apenas com recursos paliativos e pressionados pelas necessidades de retomar a economia, desenvolve-se aquela mentalidade agressiva ligada, inconscientemente, ao conflito entre a persistência de nossa origem animal e a internalização pela educação precoce dos valores civilizados.

O aceno do fim do túnel, ainda no mesmo horizonte, não nos liberta, derruba pelo cansaço. A hipnose do mal nos seduz e encaminha ao malthusiano, ao darwiniano... As predisposições ao que parece genéticas, as comorbidades, a simples velhice, em si e pelos outros, vão, pouco a pouco, baixando a guarda e se deixando levar.

Freud, não sei, talvez dissesse, que, no momento atual, corremos o risco de "fracassar pelo êxito", quando, justamente, agora, com as vacinas, há esperança!

Porque a imunidade, até então, é meramente determinada por medidas paliativas. E, se descuramos delas, estaremos, com vacina ou não, diante de uma segunda onda do "coronavírus".

Não seria assim?

Fernando Neto

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