terça-feira, 17 de novembro de 2020

Se correr a Covid pega se ficar a Covid come


Pois é, meu povo, a Covid tá aí firme e forte. E cada vez mais forte.


Quando se pensava que ela estava abrandando, eis que toma novo impulso e retoma os níveis de infecção e morte de setembro passado.

Mas isto não aconteceu porque “Deus quis”. Aconteceu porque NÓS quisemos. Porque o povão achou que tava dando de 10 e foi pra rua aos montes.

E foi pra rua sem máscara.

E na rua ficou bem pertinho dos amigos do peito. Conversando fiado, tomando umas e outras. Todo mundo cara a cara.

Pra que confinamento, pra que distância de 2 ms um do outro, pra que máscara?

A Covid tá acabando minha gente. Vamos enfiar a fuça no shopin centes. Vamos encher a cara nos botecos e bares, com 10 ou 30 pessoas todas jutos.

Vamos fazer festas nas casas e nos bairros juntando 100, 200 ou mais pessoas. Tudo em riba.

Vamos passar feriadão na praia, todo mundo junto sem máscara nem nada.

O resultado tá aí. Ao invés de diminuir a Covid passou a crescer novamente.

Os pobres, os trabalhadores, que têm de usar ônibus, trens e metrôs serão os mais prejudicados. As principais vítimas não noticiadas na mídia. Vão adoecer e morrer anonimamente, infectando-se e morrendo mais e mais. 

Os patrões fazem o seguinte cálculo: temos 14 milhões de desempregados. Podemos chamar os trabalhadores para as atividades diárias porque, se morrerem 4 milhões não tem importância ainda sobram e 10 milhões no estoque para vir mendigar ocupação na porta das empresas por qualquer salário. 

E assim por diante.

Acho que as esquerdas, os sindicalistas, precisam arrojar o jogo. Impedir esse massacre da classe trabalhadora.
Zé Augusto

Asteca Contabilidade, Assessoria e Consultoria

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