quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Sindicalistas afirmam que "fuga" da Ford afeta mais de 50 mil empregos

Trabalhadores da Ford protestam em Taubaté após anúncio de fechamento da fábrica
Imagem: Rogério Marques/Futura Press/Estadão Conteúdo

 A decisão da Ford de fechar fábricas e encerrar a produção no Brasil, na avaliação de sindicalistas, afeta "cerca de 50 mil empregos na cadeia produtiva em torno das três plantas desativadas" e é consequência da ausência de um projeto de retomada da economia brasileira, que contemple a reindustrialização do país.

Em nota divulgada nesta terça-feira (12), CUT e Força Sindical afirmam que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, condenam o país a uma rota de desindustrialização e desinvestimento. 

"O governo despreparado e inepto de Bolsonaro e Guedes finge ignorar a importância da indústria como motor do desenvolvimento nacional, não apresenta qualquer estratégia para a atuação da indústria no Brasil e condena o país a uma rota de desindustrialização e desinvestimento, como vínhamos alertando há tempos", diz o texto. 

O ministério da Economia lamentou a decisão da Ford deixar o país e montou um grupo de trabalho para tentar dar um rumo para as fábricas da montadora. Até mesmo o Ministério Público Federal, por meio do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, tem articulado com governos e investidores em busca de uma solução. 

Carla Araújo

CARLA ARAÚJO




Economia.uol

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