247 - A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Isabel Correia Pinheiro, conhecida como "Capitã Cloroquina", já foi desclassificada de um processo seletivo por ter colocado, em seu currículo Lattes, um artigo que não era de autoria dela.
A banca examinadora apontou uma “inveracidade de natureza grave” - ela é uma das principais defensoras, dentro do Ministério da Saúde, do chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19.
O processo seletivo ocorreu em 2008, quando ela se candidatou para ser professora de neonatologia do curso de medicina da Universidade de Fortaleza (Unifor), mas foi desqualificada na primeira etapa da seleção, após a suposta irregularidade ter sido descoberta. Mayra disputava a vaga com mais quatro candidatos, e alegou "erro de digitação". A informação foi publicada pelo site Metrópoles.
No currículo, a médica se apresentou como autora do artigo “A Reanimação do Prematuro Extremo em sala de Parto” (leia aqui), que teria como coautores, segundo ela, Maria Fernanda Branco de Almeida e Ruth Guinsburg, publicado em 2005 no Jornal de Pediatria.
A banca examinadora apontou uma “inveracidade de natureza grave”. “A banca constatou que, de fato, o artigo citado pela candidata não é de sua autoria”, assinalou o relatório, assinado pela professora Olívia Andrea Alencar Costa Bessa, coordenadora do curso de medicina da Unifor, à época dos fatos.
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