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quinta-feira, 15 de maio de 2025

Antes de morrer, Rita Lee escreveu carta íntima à família que vem a público pela primeira vez



A cantora Rita Lee escreveu uma carta comovente ao marido, Roberto de Carvalho, e aos três filhos, Beto, João (Juca) e Antônio (Tui)


08 de maio de 2025, 12:31 h

247 - Pouco antes de sua morte, em 8 de maio de 2023, aos 75 anos, a cantora Rita Lee escreveu uma carta comovente ao marido, Roberto de Carvalho, e aos três filhos, Beto, João (Juca) e Antônio (Tui). A mensagem, até então inédita, veio a público pela primeira vez no documentário Rita Lee: Mania de Você, lançado nesta quinta-feira (8) pela plataforma Max. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.

No texto de despedida, Rita revela sua profunda conexão com a família e reflete sobre sua trajetória de maneira afetuosa e bem-humorada, como era de seu estilo. “Amados do meu coração, eu queria saber falar bonito para cada um de vocês o que sinto do fundo do meu coração, mas me expresso melhor escrevendo sobre o orgulho e a sorte que tenho em estar rodeada por quatro cavalheiros que me fazem perceber que sou a mulher mais completa do mundo”, escreveu a artista.

Ao marido e parceiro de vida por décadas, ela fez um agradecimento especial, relembrando com ternura a convivência e o amor entre os dois. “Você, Roberto, é o namorado mais fofo que existe, sempre elegante e discreto, precisa ver ser muito macho para aguentar uma mulher escandalosa, ex-presidiária, cinco anos mais velha e nem sempre fácil de se lidar”, declarou.

A carta também traz passagens pessoais e carinhosas dirigidas a cada um dos filhos. Sobre o primogênito, Beto, Rita escreveu: “Você sempre será meu loirinho mosquitinho, aquele que em uma época quando a minha vida passava por momentos difíceis cuidou de mim com ternura e respeito, sem nunca me julgar.”

Sobre o filho do meio, Juca, ela descreve sua personalidade mais reservada, mas igualmente marcante: “Você, Juca, meu moreninho, você é um cara mais retraído, mas nem por isso menos atrevido quando percebe alguma injustiça. Assim como eu, sua grande paixão são os bichos e te entendo perfeitamente. Obrigada por ser essa pessoa iluminada e abençoada.”

Já ao caçula, Antônio, ela deixou uma mensagem cheia de afeto e reconhecimento: “Tui, meu caçulinha, você, como bom leonino, é uma figura ensolarada. Desde pequeno enfezadinho, independente e sempre sabendo o que queria. Obrigado por ser essa pessoa zen e bom de papo. Entendo perfeitamente porque as garotas te acham sedutor.”

Rita encerrou sua despedida com um agradecimento que resume o tom da carta: “Obrigada a vocês, Beto, Juca e Tui, por terem nascido de mim e obrigado, Roberto, por ser o pai deles. Deus nos abençoe e nos proteja, mãe.”

A revelação da carta reforça a imagem pública que Rita cultivou até o fim: a de uma mulher intensa, amorosa, cheia de humor e profundamente ligada à família. Mais do que uma despedida, o texto é um retrato íntimo de sua essência – um legado de afeto que permanece vivo em palavras.


Brasil 247

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