sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Visitando Registro



Registro é uma cidade do conhecido Vale do Ribeira, próxima da fronteira com o Paraná, distando 189 km da capital paulista, e que tem cerca de 57.000 habitantes. 

Na foto a Casa Watanabe que lá continua do mesmo jeitinho que há mais de 50 anos.

E mais, segundo nos informa o Wikipedia:

A região original do Município era um centro de fiscalização do ouro explorado no Alto Ribeira no século XVII. Era o Porto de Registro de Ouro. O povoado cresceu, desenvolveu-se e passou a ser conhecido, em 1934, como Distrito de Paz de Registro, e, em 1945, oficialmente tornou-se Município de Registro.
Conforme Decreto nº 50.652, de 30 de março de 2006, o Município é oficialmente Marco da Colonização Japonesa no Estado de São Paulo porque teria sido a primeira localidade a receber imigrantes japoneses interessados em investir em produção própria no Estado de São Paulo. O Conjunto Iguape (colônias de Registro, Sete Barras e Katsura ou Giporuva) foi cronologicamente a primeira grande colônia formada por japoneses no Brasil, e também a primeira entre as colônias fundadas por capital privado nipônico.
Localizam-se no Município bens culturais da imigração japonesa que serão preservados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan): Sede da Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha, antigas fábricas de chá e residências de primeiros colonos japoneses, as Igrejas Episcopal Anglicana e de São Francisco Xavier e as primeiras mudas de chá da variedade Assam. Em vários pontos da cidade de Registro estão instaladas esculturas do artista plástico Yutaka Toyota confeccionadas com material das antigas fábricas de chá e dos armazéns e do engenho de beneficiamento de arroz.

Mas, chega de relambório e vamos à visita.

A “parte japonesa da família”, para usar uma expressão cunhada (durante festas de fim de ano, lá pelas altas horas e muita cerveja, e quando sobrava só nos dois, dizia: "a parte japonesa da família já dormiu") pelo meu amigo e cunhado Celso Lobo (marido da Sueli Nishijima), de saudosa memória, decidiu, após intensas reuniões e profundas discussões, visitar sua cidade natal, Registro, claro, da qual estavam afastados, em sua grande maioria, por cerca de 47 anos, quase, quase, meio século.
Levaram na bagagem um preocupado gaijim (preocupado por não saber o que o aguardaria em “terras nipônicas”), no caso, o autor “destas mal traçadas linhas”, e a Márcia Kobayashi, esposa do Roberto Nishijima que, apesar de sua origem japonesa não era possuidora, por raízes diretas, de  um “passaporte Nishijima”, razão pela qual, creio, ficou reservado aos dois, a priori, uma possível visita aos Nishijimas e amigos já mortos, no cemitério local.
Mas, ao chegarmos lá, tudo se aclarou. A Kau, que se auto programou como Cicerone da Comitiva Nishijima havia organizado, em segredo, claro, uma programação pra ninguém botar defeito. Primeiro, ”importou” de Santos seu irmão Take, figura mais que simpática e diplomática, além de gozar do privilégio de ser um dos bons bebedores de cerveja do grupo, porém ruim, “pra burro” de garfo. Aquele poderia morar na Etiópia, sem problemas... Participou também dessa organização, o outro irmão deles, o Mitsu, discreto, de poucas palavras, mas que devora um rocambole como ninguém...
Tivemos oportunidade de conhecer, ainda, um japonês chamado Manoel que tem um irmão que se chama Miguel. Reveram (e outros conhecemos), ainda, a Liliane Aby-Azar (brima), e seu marido Edinho (que apesar de notório gaijim se dizia Nishijima), Marlize Camilo, Haruji e esposa, Takako e Mamoru, Ritsuko e Lincoln, Yoshio, Tia Isabel e dois de seus filhos, e outros cujos nomes peço, desde já perdão, por um possível e momentâneo esquecimento.
Foram 3 dias de almoços e jantares festivos, parecia até festa romana, aos quais compareceram os amigos e parentes locais dos Nishijimas, transformando tais encontros em ocasiões inesquecíveis, pela alegria e fraternidade neles reinante, o tempo todo. 
Nós, da Comitiva Nishijima, Cecília, Rubens, Roberto, Carmen e Sueli Nishijima, além do José Augusto e da Márcia, guardaremos em nossos corações toda a calorosa recepção que nos foi prestada pelos amigos e parentes daquela cidade.
E olha, Take e Kau, e demais amigos e parentes, não é uma ameaça, mas uma promessa: estaremos aí na festa do Sushi e naquela de novembro. 
José Augusto Azeredo

2 comentários:

  1. Lindo texto.....Foi um imenso prazer reencontrar a família Nishijima e conhecê-los... pq após algumas décadas não nos conhecíamos mais ........Foi um grande prazer mesmo......espero em breve reencontrar tds vcs.....Simpatia e alegria foi o que ficou de vcs........Adorei o blog José Augusto Azeredo!!!!! Abraços a tds....Edinho Nishijima envia abraços tbm!!!!!!........Liliana (brima)

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  2. Roteiro para antes ou depois de comer o sushi:..kkkk ..prestem atenção: caminhada pelo centro comercial de Registro onde encontraremos mais amigos e conhecidos tanto do lado direito e esquerdo da avenida rsrsrs...mas isso terá que ser feito num dia de semana não no fim de semana como vocês já sabem, né? Sejam pois sempre bem vindos!!!! Abraços a todos!!!!

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