Registro é uma cidade do conhecido Vale do Ribeira,
próxima da fronteira com o Paraná, distando 189 km da capital paulista, e que
tem cerca de 57.000 habitantes.
Na foto a Casa Watanabe que lá continua do mesmo jeitinho que há mais de 50 anos.
E mais, segundo nos
informa o Wikipedia:
“A região original do Município era um centro de fiscalização do ouro
explorado no Alto Ribeira no século XVII. Era o Porto de Registro de Ouro. O
povoado cresceu, desenvolveu-se e passou a ser conhecido, em 1934, como
Distrito de Paz de Registro, e, em 1945, oficialmente tornou-se Município de
Registro.
Conforme Decreto nº 50.652, de 30 de março de
2006, o Município é oficialmente Marco da Colonização Japonesa no Estado de São
Paulo porque teria sido a primeira localidade a receber imigrantes japoneses
interessados em investir em produção própria no Estado de São Paulo. O Conjunto
Iguape (colônias de Registro, Sete Barras e Katsura ou Giporuva) foi
cronologicamente a primeira grande colônia formada por japoneses no Brasil, e
também a primeira entre as colônias fundadas por capital privado nipônico.
Localizam-se no Município bens culturais da
imigração japonesa que serão preservados pelo Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (Iphan):
Sede da Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha, antigas fábricas de chá e residências de
primeiros colonos japoneses, as Igrejas Episcopal Anglicana e de São Francisco
Xavier e as primeiras mudas de chá da variedade Assam. Em vários pontos da
cidade de Registro estão instaladas esculturas do artista plástico Yutaka
Toyota confeccionadas com material das antigas fábricas de chá e dos armazéns e
do engenho de beneficiamento de arroz.”
Mas, chega de
relambório e vamos à visita.
A “parte japonesa da família”, para usar
uma expressão cunhada (durante festas de fim de ano, lá pelas altas horas e
muita cerveja, e quando sobrava só nos dois, dizia: "a parte japonesa da família já dormiu") pelo meu amigo e cunhado Celso Lobo
(marido da Sueli Nishijima), de saudosa memória, decidiu, após intensas
reuniões e profundas discussões, visitar sua cidade natal, Registro, claro, da
qual estavam afastados, em sua grande maioria, por cerca de 47 anos, quase,
quase, meio século.
Levaram na bagagem um
preocupado gaijim (preocupado por não saber o que o aguardaria em “terras
nipônicas”), no caso, o autor “destas mal traçadas linhas”, e a Márcia Kobayashi,
esposa do Roberto Nishijima que, apesar de sua origem japonesa não era
possuidora, por raízes diretas, de um
“passaporte Nishijima”, razão pela qual, creio, ficou reservado aos dois, a
priori, uma possível visita aos Nishijimas e amigos já mortos, no cemitério
local.
Mas, ao chegarmos lá,
tudo se aclarou. A Kau, que se auto programou como Cicerone da Comitiva
Nishijima havia organizado, em segredo, claro, uma programação pra ninguém
botar defeito. Primeiro, ”importou” de Santos seu irmão Take, figura mais que
simpática e diplomática, além de gozar do privilégio de ser um dos bons
bebedores de cerveja do grupo, porém ruim, “pra burro” de garfo. Aquele poderia
morar na Etiópia, sem problemas... Participou também dessa organização, o outro
irmão deles, o Mitsu, discreto, de poucas palavras, mas que devora um rocambole
como ninguém...
Tivemos oportunidade
de conhecer, ainda, um japonês chamado Manoel que tem um irmão que se chama
Miguel. Reveram (e outros conhecemos), ainda, a Liliane Aby-Azar (brima), e seu
marido Edinho (que apesar de notório gaijim se dizia Nishijima), Marlize Camilo,
Haruji e esposa, Takako e Mamoru, Ritsuko e Lincoln, Yoshio, Tia Isabel e dois
de seus filhos, e outros cujos nomes peço, desde já perdão, por um possível e momentâneo esquecimento.
Foram 3 dias de
almoços e jantares festivos, parecia até festa romana, aos quais compareceram
os amigos e parentes locais dos Nishijimas, transformando tais encontros em
ocasiões inesquecíveis, pela alegria e fraternidade neles reinante, o tempo
todo.
Nós, da Comitiva Nishijima,
Cecília, Rubens, Roberto, Carmen e Sueli Nishijima, além do José Augusto e da
Márcia, guardaremos em nossos corações toda a calorosa recepção que nos foi
prestada pelos amigos e parentes daquela cidade.
E olha, Take e Kau, e
demais amigos e parentes, não é uma ameaça, mas uma promessa: estaremos aí na
festa do Sushi e naquela de novembro.
José Augusto Azeredo
Lindo texto.....Foi um imenso prazer reencontrar a família Nishijima e conhecê-los... pq após algumas décadas não nos conhecíamos mais ........Foi um grande prazer mesmo......espero em breve reencontrar tds vcs.....Simpatia e alegria foi o que ficou de vcs........Adorei o blog José Augusto Azeredo!!!!! Abraços a tds....Edinho Nishijima envia abraços tbm!!!!!!........Liliana (brima)
ResponderExcluirRoteiro para antes ou depois de comer o sushi:..kkkk ..prestem atenção: caminhada pelo centro comercial de Registro onde encontraremos mais amigos e conhecidos tanto do lado direito e esquerdo da avenida rsrsrs...mas isso terá que ser feito num dia de semana não no fim de semana como vocês já sabem, né? Sejam pois sempre bem vindos!!!! Abraços a todos!!!!
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