Antes de entrar na questão do conteúdo das tevês vamos apreciar os efeitos técnicos da existência de aparelhos de televisão em nossas salas e quartos.
Ora, todos sabemos que, os aparelhos movidos à eletricidade emitem radiações mesmo que desligados. E, conforme cada um deles, essa radiação avança até, digamos 2 metros à sua frente, menos ou mais. Também a intensidade dessas variações varia de aparelho para aparelho. Exemplo: possuo um aparelho de tevê em meu quarto. A radiação avança até o início dos pés da cama, ou seja, cerca de 1,5 ms.
Possuía, ainda, na mesa de cabeceira um abajur com luz para leitura. Pois tal equipamento, mesmo desligado, apresentava radiação muito mais forte que a da televisão ligada. Claro que, retirei tal abajur do quarto, embora não haja retirado, ainda, o aparelho de tevê.
Quem quiser testar o que aqui escrevo, basta comprar um pequeno equipamento que mede a radiação, e saberá que tem seu corpo envolvido em ondas de radiação o tempo todo.
Ah, isto se aplica também a computadores, impressoras, dvd´s, celulares, sim CELULARES, Micro-ondas, liquidificadores e toda a parafernália elétrica e eletrônica que, a indústria, nacional e estrangeira, fez invadir nossos lares e locais de trabalho, colocar em nossos bolsos, pulsos, e outros locais do corpo.
Acho que não é preciso dizer que, a radiação faz um mal enorme. "Só" produz câncer em curto ou longo prazo. No longo é pior, como os transgênicos, porque você saberá tarde demais. Portanto, meu amigo, não coloque o celular junto do rosto para falar, livre-se da tevê e coloque longe de você toda a parafernália da qual não tiver condições de se livrar completamente.
Eu era um cidadão que, ao entrar em cassa, a primeira coisa que fazia era ligar a tevê, mesmo que não prestasse a menor atenção às imagens e ao som. Um vício que me foi incutido pelos chamados "tempos modernos". Vícios esses que têm a finalidade principal de engordar o cofrinho da indústria e, nós trouxas, não nos apercebemos desse "detalhe secundário". E tive esse hábito, digo, mau hábito, por longos anos.
Até que um dia, antes de me tocar dos males físicos descritos até aqui, dei-me conta de que, sua programação, como diria um certo general já falecido, "de forma lenta, gradual e segura" tornava-se, crescentemente, um lixo.
Se você comparar nossos programas de tevê aos do exterior dará conta que a matriz vem de lá. Até mesmo na forma do apresentador aparecer, com uma enorme xicara de café nas mãos que, não é dos hábitos brasileiros, mas sim, estadunidenses. Só o nosso humor é um pouco melhor do que o deles, os quais, não têm graça nenhuma.
Ao constatar que não tinha nada que contribuísse para enriquecer meus conhecimentos, deixei de ver tevê. A partir dos últimos 14 anos, então, a mídia tornou-se um partido político, cuja sigla PIG (Partido da Imprensa Golpista) tomamos emprestado do Paulo Henrique Amorim. Aí, então, tornou-se um lixo. Diga-se de passagem, que o PIG não saiu do nada. Originou-se da fala de uma dirigente da Associação Nacional de Jornais que, constatando a incompetência dos partidos de oposição, disse que cabia a eles sê-lo.
Não vejo tevê nem compro jornais impressos desde os últimos anos dos 1990. Para não dizer que não falei das flores, ao deitar, ligo a teve na Neteflix para ouvir um filme dublado que ajuda a dormir. Uma babá eletrônica, digamos assim.
Portanto, amigos, seja em função da péssima qualidade, um lixo em escala crescente, seja em função de sua saúde e da família, afaste a tevê da sua vida. Verá que melhorará, e muito, de qualidade!
José Augusto Azeredo
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