O editorial da Fôlha, hoje, não me parece bem escrito. Incorpora no final a evidência da contradição e a absoluta incapacidade do articulista em discorrer com lógica suficientemente abrangente da crise. Eu a assino, aos fins de semana, já que se me impõe o... monopólio. Não se podiam fundar outros jornais, criar outras redes ? Já temos as sociais, mas elas ainda são novidade e empresas de capital aberto, ou até mais... Nem todas as classes dominam as redes sociais. Ainda há gente até sem eletricidade.
A grande mídia é um “Príncipe”, escrevia Octávio Ianni !
Já leram “ O Alienista” de Machado de Assis ? Penso a corrupção sistêmica como a loucura para o Simão Bacamarte. E ele começa um não acabar de internações até que chega ao limite e faz tudo voltar para trás internando-se ele no hospício onde vive como alienado.
É de se insistir no “logos” como as mãos nas luvas dos fantoches. Dizia-me alguém : drogas, armas e óleo.
Teoricamente, a simplicidade de coisas como as mais -valias interna e externa, mais o capital financeiro a cargo da Interpol.
Não nos perdemos um pouco em certos conteúdos, quando é a forma que nos desafia ?
Para mim, pelo menos, o melhor é permanecer sem impedimentos até Novembro, e logo mais.
Imaginem uma rinha de galos. Ou uma roleta. O alarido em torno das apostas. Incomoda, confunde, antecipa o, talvez impossível ou improvável, na área instável do especulativo financeiro.
A psicologia do articulista denota a natureza do problema, como no conto “A Carta Furtada” de Poe.
Seria assim ?
Fernando Neto
PT RJ nº 1741303
03/04/2016
Fonte : Ilvaneri Penteado - Jornalista - Rio de Janeiro
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