Na última quinta-feira (31), o grito “não vai ter golpe” soou em 16 países, todos os estados do Brasil, e levou mais de 800 mil pessoas às ruas para defender a democracia. No mesmo dia, há 52 anos, a ditadura disparava o primeiro tiro contra a democracia.
A resposta dos movimentos sociais não poderia ser mais contundente. Nas ruas do país, representantes de todas as etnias, regiões do país, gênero, classe social, eleitores ou não da presidenta Dilma Rousseff, mas todos com um ponto em comum: o desejo de defender o Estado de Direito.
No final dia lideranças dos movimentos que encampam a luta pela democracia deixaram o recado: não irão aceitar o chapéu que os perdedores do último pleito pretendem aplicar e, para isso, vão conversar abertamente com o povo.
O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas afirmou, “nós conseguiremos barrar o golpe nas ruas, mas fundamentalmente no Congresso Nacional. Temos que pressionar cada deputado e deputada deste país dizendo que quem votar pelo impeachment é golpista. E vamos mostrar a cara deles nos postes do país e em todas as redes sociais”.
Vagner também deixou um recado ao vice-presidente, Michel Temer (PMDB), e alertou que nenhum articulador do golpe terá vida fácil. “Pro Temer, que fique claro, nós não o reconhecemos presidente, Temer não foi eleito pelo povo e pra nós este golpista não comandará o país”.
Fonte : Boletim Conticom
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