quinta-feira, 16 de junho de 2016

O que os trabalhadores precisam fazer, desde ontem

Potências estrangeiras e seus agentes internos tramam, e há bastante tempo por sinal, a derrocada dos governos e partido que reduziram a miséria, elevaram a renda de milhões de brasileiros, colocaram em prática programas econômicos que produziram empregos em massa.

Mais ainda, nesses governos a Petrobrás descobriu o Pre Sal, e alcançou a produção de mais de 1 milhão de barris, tornando o Brasil autossuficiente em petróleo. Prosseguindo, buscaram utilizar os ganhos com essa colossal jazida e exploração de petróleo em benefício da saúde e da educação, além, é claro, do desenvolvimento econômico nacional.

Avançamos, como nunca, na detenção de tecnologia de ponta na exploração do petróleo e na área de energia nuclear. Não foi por acaso, pois, que parte do judiciário, do Ministério Público e da polícia atuaram decididamente para inviabilizar entidades e cientistas detentores de tal tecnologia avançada. E mais, levaram a quase falência nossas empresas de construção e serviços para facilitar o ingresso de empresas estrangeiras no mercado nacional.

A Mídia Jurássica, porém, e como sempre, estava alerta. Buscou reimplantar a miséria em nosso povo, liquidar com os planos de desenvolvimento econômico e social. Para tanto, a palavra de ordem dos setores conservadores e mais reacionários da sociedade, com o destacado apoio de parte considerável das camadas médias, foi delenda Lula, Dilma e o PT.

E bateram nessa tecla por mais de 10 anos 24 horas por dia. As camadas médias adoram o tema "combate a corrupção". E caíram de cabeça na campanha pseudo moralista, na companhia dos maiores ladrões do País, como a vida vem demonstrando dia a dia. Uma parte delas, porém, continua batendo o bumbo pelo atraso e pela destruição dos benefícios trabalhistas e sociais. Contra a CLT, contra a Previdência Social, contra tudo que possa significar geração de riqueza pelos e para os pobres.

Bem, desde 2006 começaram a construir um Congresso reacionário, tarefa essa que culminou em 2014 com a eleição de um parlamento capaz de dar suporte a uma farsa chamada de impeachment, e a aprovação das leis ante sociais. O pior congresso já eleito em nossa história, mais reacionário e mais atrasado.

Com a substituição de Dilma por Ali Baba e os 40 ladrões, o desmonte de tudo que seja positivo para os trabalhadores e o Brasil está sendo implementado a toque de caixa. 

Diante disso, os trabalhadores precisam reagir. Os setores nacionalistas da sociedade, civis e militares, também precisam colocar-se em campo para barrar a ofensiva entreguista e o desmonte que está sendo levado a cabo.

Passeatas, comícios e manifestações de todo tipo precisam ser feitas. Ocupações amplas, gerais e irrestritas, também. Será necessário mostrar 24 horas por dia e 30 dias por mês que o mundo sindical não aceita e não permitirá o retrocesso. Greves por empresas, por bairros e por cidades e estados têm que ser levadas a prática.

É preciso que os sindicatos, e as Frentes Brasil Popular e do Povo Sem Medo, o PT, os partidos de esquerda e todas as organizações do movimento popular levem as palavras de ordem em defesa do Estado de Direito, da Democracia, dos direitos sociais e trabalhistas, da Petrobrás e do Pre Sal, a cada residência, em cada bairro, em cada cidade. E ainda, aos camponeses em defesa da Reforma Agrária. Aos quarteis em defesa das riquezas nacionais. Aos jovens, aos estudantes por todas essas bandeiras já mencionadas e da educação pública gratuita.

Toda essa mobilização é necessária para alcançarmos uma Greve Geral que pare todo o País e leve a derrocada do governo Temer, e a convocação de uma assembléia nacional constituinte para fazer a reforma política.

Sem isso, companheiros, não iremos a lugar nenhum. Nossos filhos e netos não nos perdoarão se deixarmos o Brasil seguir a deriva e não cumprir sua missão histórica de contribuir para barrar o imperialismo no mundo.

Sem nossa luta o imperialismo enfraquecerá os BRICS, e as organizações econômicas e políticas latino e sul americanas.

Avante trabalhadores até a vitória final!

 José Augusto Azeredo


Tags: estado de direito, democracia frentes populares, sindicais, trabalhistas, sociais

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