terça-feira, 26 de julho de 2016

Você sabe de que CAIXA vem o financiamento privado?




Gilmar Mendes diz que fim do financiamento privado pode incentivar criminosos


Presidente do Tribunal Superior Eleitoral afirma que mudança aprovada pelo Supremo foi "salto no escuro" e deve ser discutida em reuniões em novembro

Eleição é um "experimento institucional" e em novembro deve haver uma discussão sobre uma reforma eleitoral

Sem mudanças no sistema eleitoral, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, declarou nesta segunda-feira (25) que a proibição do financiamento privado para as campanhas foi um "salto no escuro" e que as eleições municipais deste ano são um "experimento institucional" para o País. 

Segundo Gilmar Mendes, que promete para novembro uma discussão sobre a reforma eleitoral, existe a preocupação no TSE de que "organizações criminosas atuem de maneira mais enfática" nas eleições, em outubro. Um dos principais desafios é fiscalizar se a pessoa física que fez uma doação tem condições de repassar a quantia declarada aos candidatos.

O ministro informou que há preocupação de que haja compra de CPFs, como tentativa de burlar as novas regras e reforçou que há uma preocupação com possível prática de caixa dois, considerando o teto de gastos fixado em um valor mais baixo do que em eleições anteriores e a falta de recursos regulares.

Para Mendes, há "distorções" no teto de alguns municípios e por isso o TSE deverá discutir casos separadamente. "Não teremos condições de evitar a judicialização, questões ligadas ao Ficha Limpa, vamos ter impugnações das eleições, inclusive por essa questão ligada ao teto, abuso de caráter econômico", disse ele.

De acordo com o ministro, é possível que o resultado das eleições seja provisório em alguns municípios já que muitas questões judiciais podem não ser definitivamente resolvidas até outubro.
Gastos

Mendes anunciou nesta segunda-feira que o gasto total com a eleição municipal deste ano deverá ficar em torno de R$ 600 milhões. Apesar de apenas 122 pessoas terem registrado candidatura a prefeito, vice-prefeito ou vereador até o momento, a expectativa do magistrado é que o número chegue a cerca de 530 mil candidatos até 15 de agosto, prazo final para os registros eleitorais.


(Ha,ha,ha, lá vem maracutaáia aí e aos montões)

Para Mendes, há "distorções" no teto de alguns municípios e por isso o TSE deverá discutir casos separadamente

"As convenções ocorreram também agora, no fim de semana, e então nós estamos diante de decisões que certamente vão multiplicar esses números nos próximos dias", disse o ministro. Segundo o presidente do TSE, não há nenhuma "razão específica" para o baixo número de registros. "Ninguém desistiu da política. Certamente nos mais de 5 mil municípios teremos um número expressivo de candidatos."

De acordo com Mendes, já houve uma redução nos prazos de campanha neste ano e qualquer alteração no período estipulada para os registros eleitorais deve ser pensada para as eleições de 2018. Para ele, a ideia da redução de prazo já era reforçada pelo TSE e somente após as eleições será possível fazer uma verificação para analisar os benefícios reais do encurtamento dos prazos.

“Isso talvez seja até uma contribuição para o barateamento das campanhas e tudo o mais, embora também tenha consequências. Certamente, depois saberemos quem foi eleito, se houve mais sucesso na reeleição ou não."

Para ele, a redução de prazo tem consequência no que se refere à judicialização e à insegurança jurídica quanto ao candidato verdadeiramente eleito. "Vamos ter anulações de eleições, realizações de eleições suplementares", exemplificou.
144 milhões de eleitores

O TSE divulgou que cerca de 144 milhões de brasileiros estão aptos para votar em 5.568 cidades em 2016. Do total de eleitores, a maioria (52,21%) é mulher. A cidade de São Paulo é a que possui o maior número de votantes: 8.886.324. Já o menor eleitorado está em Araguainha, em Mato Grosso, com 954.

Segundo o TSE, 92 municípios poderão ter segundo turno nas eleições por possuirem mais de 200 mil eleitores. Em 2.380 cidades haverá votação com identificação biométrica – em 1.540, 100%, e nas outras 840, sistema híbrido (com a verificação pela digital apenas para parte dos eleitores, aqueles que já possuem dados coletados).

Ainda de acordo com o tribunal, houve uma redução do eleitorado jovem. Do total de 144 milhões de eleitores, apenas 2,3 milhões têm 16 ou 17. Para efeito de comparação, em 2012, o número chegou a quase três milhões. De acordo com Gilmar Mendes, a redução pode representar uma descrença dos jovens sobre a política e uma falta de incentivo dos políticos a esses eleitores. 





Nota da Redação do Blog  : 

E, claro, para estimular os jovens a participar da política, nada melhor que o CAIXA 2 proibido pelo STF. Ai sim, fica tudo "moralizado" e os jovens estimulados. É ou não é, pessoal?

E por falar em financiamento privado, porque Dr. Gilmar não bate contra a Lei que PROIBE financiamento eleitoral pelas ENTIDADES SINDICAIS DE TRABALHADORES? 

Deve ser alguma coincidência que só o diabo explica...

Por que patrões poderiam financiar seus candidatos e empregados não?

Ah, esses juízes têm cada uma... Pensam que, todos nós somos idiotas. Não somos não!



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