segunda-feira, 22 de agosto de 2016

CIRO SOBRE TEMER: “É O CASO DE A GENTE IR LÁ E TACAR FOGO, METAFORICAMENTE, OU NÃO”


Para Ciro Gomes, a vida de Michel Temer não vai ser nada fácil nos próximos meses  —  até mesmo se o processo de impeachment contra Dilma sair vitorioso no Senado; “No dia seguinte ao impeachment, vocês vão ver a grande mídia partir pra cima [do governo Temer] para cobrar a austeridade por parte do governo”, disse, durante evento da Agência Democratize; sobre temas internacionais, o pré-candidato à presidência criticou o "entreguismo": “Esses canalhas estão se aprontando para vender a BR Distribuidora, que é o lado filé do negócio, é a distribuição. É o caso de a gente ir lá e tacar fogo, metaforicamente, ou não, pois não houve discussão popular, para ele  fazer uma mudança tão violenta no país, sem legitimidade”

22 DE AGOSTO DE 2016 ÀS 17:38 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM

Por Francisco Toledo, da Agência Democratize

Cada vez mais presente no debate político brasileiro, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), participou do debate promovido pela Agência Democratize em sua festa de aniversário, neste domingo (21) em São Paulo. O tema central da conversa foi a atual conjuntura política brasileira — mas sobrou espaço para outras questões polêmicas.

A principal delas foi a declaração feita por Ciro sobre a candidatura de Pedro Paulo (PMDB) para a prefeitura do Rio de Janeiro, durante a semana passada. O ex-governador havia dito que não tinha problema o PDT apoiar o candidato do PMDB no Rio, acusado de ter agredido sua ex-mulher.

“Eu lá no Rio de Janeiro, tinha escolhas pessoais diferentes dessa [de apoiar Pedro Paulo]. Sou amigo do Molon (deputado federal e candidato pela Rede). Tenho uma relação histórica e antiga com o PCdoB, gosto muito da Jandira [deputada federal e candidata pelo PCdoB). Sonho em conseguir reunir o campo progressista em uma única frente”, disse Ciro.

Porém, diante da escolha do PDT do Rio, o ex-governador afirma ter preferido evitar uma discussão interna e uma divisão partidária, ao acolher a decisão da sigla. “Mas o PDT, que tem relevância absoluta, optou pelo Pedro Paulo. Vocês acham que eu iria bancar o purista, bancar uma dissidência no meu sétimo partido?”, completou.

Mas a conjuntura política atual foi o papo central do debate com Ciro Gomes neste domingo em São Paulo.

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