19/08/2016
Adquire-se a linguagem na fase de estudante, mas ela não vai resistir ao tempo. A um estudo mais profundo.
É o que, talvez, eu possa rascunhar do “nós-sujeito” sartriano. A sua inexistência desdobra-se na categoria moral, inumana... Lukács, com os “Manuscritos Econômicos e Filosóficos”, desenvolve uma melhor ontologia.
Eu sinto Sartre, aqui, como o Nietzsche do “Assim Fala Zaratustra”, com o seu “super-homem”, afinal uma regressiva pantera báquica. Com Sartre, o trauma da grande guerra; com Nietzsche, as toxinas do “treponema palidum”a comprometerem inicialmente às zonas mais jovens do cérebro para, depois, levarem-no à demência.
Duas mostruosidades ? Lukács vive contradições muito fortes, mas partindo de Marx, teria mais condições de ir desenvolvendo a sua “Ontologia do Ser Social”.
A inexistência do “nós-sujeito” não conflita com a natureza forçosamente social do ser humano, descrevendo o olhar primitivo das vítimas da guerras ?
Seria assim ?
Fernando Neto
Nenhum comentário:
Postar um comentário