A imagem acima nos mostra os "cristãos" em ação nas terras onde construíram os EUA. Nada mais piedoso que isto, não?
Mas, alguém disse por aí, e certamente um mau estudante de história que, "o Brasil foi colonizado por criminosos e os EUA por cristãos". Fica a pergunta: como um jurista e militante de religião neo pentecostal nos explicaria porque os "cristãos" massacraram os índios de lá como estamos cansados de saber, inclusive pela TV... E se isso se enquadra no "amai-vos uns aos outros"? Ou se esta frase atribuída a Jesus Cristo é só figura de retórica. Não é para valer...
Os livros de história, os filmes de Hollywood, e até mesmo os "faroestes" repetem, incansavelmente, os assassinatos, estupros, escravização, etc e tal, dos índios que os "cristãos" assassinos e mau caráter encontraram por lá. E através de tais crimes usurpando suas terras e minas de ouro.
Sim, os "cristãos" matavam os nativos para roubar-lhes o ouro!
Exatamente como os "cristãos" espanhóis fizeram na América Latina e os "cristãos" portugueses fizeram no Brasil.
Mas isto "não vem ao caso" não é? Naquela época os cristãos diziam que negro e índio não tinham alma...
Um bom procurador, um bom juiz, um bom sindicalista, um bom jornalista, um bom político, enfim, um bom cidadão precisa conhecer história, até mesmo para não fazer afirmações, diria, tão "fora de órbita".
O Brasil não foi colonizado por bandidos não. Minha família, do lado português, por exemplo, era composta de pessoas honestas.
Mas, claro que haviam bandidos entre os portugueses colonizadores. Assim como nem todos os "cristãos" eram gente fina. Mas tais generalizações não caem bem para pessoas que têm o dever de saber das coisas, até mesmo para exercer tranquilamente sua profissão.
Mas, como a Mídia Chapa Branca deixou passar em branco esses papos atravessados de autoridades, fiz questão de defender meus conterrâneos, mesmo tendo sérias críticas sobre grande parte dos "colonizadores", sejam eles portugueses, ingleses, cristãos, muçulmanos, ou quaisquer outros.
Colonizadores, fora!
José Augusto Azeredo
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