Os protestos de ontem (29) em todo o Brasil, no Dia Nacional de Paralisação e Lutas dos Metalúrgicos, foram massivos, vibrantes e com forte caráter unitário. As manifestações agregam força à ideia de uma greve geral, proposta por amplos setores da classe trabalhadora.
As estimativas apontam que mais de 100 mil trabalhadores atenderam ao chamado das Confederações, Federações e Sindicatos da categoria, às Centrais CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, UGT, Intersindical e CSP-Conlutas.
Ocorreram assembleias, passeatas e paralisações em defesa do emprego, pela redução dos juros, contra o desemprego e de combate às reformas trabalhista e previdenciária.
A capital paulista viveu uma manhã de protestos em todas as regiões, com aproximadamente 20 mil trabalhadores nas ruas, mobilizados nas fábricas instaladas em todas as regiões da cidade. Também houve manifestações em municípios da Grande São Paulo como Guarulhos, Osasco, Mogi das Cruzes e Guararema.
Josinaldo José de Barros (Cabeça), presidente em exercício do Sindicato de Guarulhos, diz: “Os metalúrgicos tomam hoje uma atitude efetiva contra as medidas do governo que significam mais arrocho e desemprego”. Em São José dos Campos, os metalúrgicos da GM fizeram greve de 24 horas, além de atraso na entrada de turno por mais de uma hora na Embraer.
Outros - Quase 30 mil trabalhadores participaram dos atos organizados, em 16 empresas, pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. Houve paralisações na Volvo, Volkswagen, Renault, Audi, Akerson e Bosch. Os baianos protestaram no Polo Petroquímico de Camaçari e a fábrica da Ford ficou parada. Em Goiás, a mobilização foi nas montadoras Hyundai (Anápolis) e Mitsubishi (veículos) e John Deere (máquinas agrícolas), em Catalão.
SEGUE - A Agência Sindical continuará a repercutir o protesto nacional dos metalúrgicos em toda a nossa rede: rádio, TV, boletim eletrônico, site e redes sociais.
Repórter Sindical
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