quinta-feira, 2 de março de 2017

600 anos depois, 16 monges mongóis traduziram as crônicas de Gengis Khan

Genghis Khan unificou as tribos nômades antes de conquistar grandes áreas da Eurásia
Quinze livros com as crônicas do império de Gengis Khan foram traduzidos do chinês clássico ao mongol, após terem sido recompilados há seis séculos atrás sob as ordens de Zhu Yuanzhang, primeiro imperador da dinastia Ming (1368-1644).

Segundo a agência oficial chinesa Xinhua, as crônicas, que começaram a ser elaboradas no final do século XIV, descrevem a ascensão e queda do império mongol, fundado pelo temível Gengis Khan, imperador entre 1206 e 1227, ano de sua morte. O material poderá sair à venda num prazo de dois anos, embora não haja uma data concreta.

Um grupo de 16 historiadores mongóis encarregou-se de traduzir os textos, uma tarefa que começou em março de 2014, para ajudar seus compatriotas a compreenderem melhor um período importantíssimo de sua história, no qual as tribos nômades das estepes se unificaram.

Segundo os especialistas, os historiadores estiveram vários séculos tentando traduzir estes documentos do chinês clássico ao mongol, mas as guerras que se sucederam desde então e a complexidade dos textos não o tornaram possível até agora.

Um dos maiores impérios da história, o Império Mongol, conhecido mais tarde como dinastia Yuan (1271-1368), se estendeu desde a China até à Europa Central. Seu fundador, o imperador Genghis Khan, unificou as tribos nômades antes de conquistar grandes áreas da Eurásia.



Onetwo1 / Wikimedensão do Império Mongol

O grande império mongol dominou a Eurásia entre os séculos XIII e XIV, e desapareceu definitivamente em 1368, ano em que começou a reinar a dinastia Ming, que prolongaria seu reinado até meio do século XVII.

// EFE / Xinhua

Ciberia

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