25/05/2017
O primeiro mandatário alega a baderna para clamar às armas e o Estado de exceção.
Mas já vimos esse filme. Sabemos que os movimentos sociais desfilam pacificamente, até chegarem os profissionais da violência, eventualmente mascarados, a praticar o vandalismo.
E o governo, colocado na berlinda, mais a mídia do capital, passam a tê-los como farinha do mesmo saco.
Melhor seria as forças armada deporem quem assim o impõe, do que ficar a satisfazer-lhe os caprichos pessoais.
Se passa a janela da renúncia, o homem quer a ditadura, ele por caudilho ! Vocação inesperada do fisiologismo de antes, agora o tacão a seu serviço?
O povo quer votar e quarta-feira há uma oportunidade de PEC para as diretas já.
O povo não só quer votar, tem o direito de fazê-lo, já que todo o poder emana dele. Os militares que lhe têm as armas sob o seu cuidado, devem atendê-lo. Garantir-lhe o direito constitucional.
Que baderna ? O que houve foi um grande protesto do povo, apenas comprometido, como sempre, pelo “lúmpen” em uma modalidade já manjada.
E a repressão policial, que cabe fazer ao mesmo, sem confundi-lo com os participantes da manifestação pacífica.
Nem sempre as ruas desenvolvem o comportamento linear.
O homem diz : “ Não renuncio. Que me derrubem!”
E o povo o que diz? Ninguém é surdo !
Fernando Neto
PT RJ nº 1741303
Ilvaneri Penteado - Jornalista - Rio de Janeiro
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