Sérgio Moro não ficará sem sua dose diária de ódio e de arbítrio, agora que subiu à segunda instância o processo contra Lula pelo apartamento que não é dele.
Nem se resumir à manipulação indecorosa da investigação sobre um prédio do Instituto Lula que não é, nem nunca foi, do Instituto Lula.
Vai poder dar vazão aos seus instintos mais arbitrários em um novo processo, agora o das obras num sítio que também não pertence ao ex-presidente, onde o país verá o vital debate sobre os pedalinhos do neto do ex-presidente, essencial neste momento em que o Brasil mergulha no abismo de um rombo inédito nas contas públicas e na discussão sobre a impunidade de um presidente que manda buscar malas recheadas de dinheiro, apenas uma delas bastante para comprar uma centena daqueles cisnes kitsch.
É que Moro acatou mais uma denúncia dos guapos rapazes de Curitiba, a do inquérito sobre o sítio da Avenue Foch, digo, de Atibaia, , cuja irrelevância faz uma homenagem a tudo o que insólito há nessa situação.
Moro, entretanto, terá uma boa oportunidade de alcançar o centro das atenções do meio jurídico. É certo que não pelo seu saber monocórdio sobre a Operazione Mani Puliti, que conhece com a avidez de um colecionador de figurinhas, mas justamente pelo ineditismo, nos atropelos e pela fragilidade de sua sentença condenando Lula.
É o que informa Marcelo Auler em seu blog, anunciando que em Curitiba, no Dia 11 de agosto – data da fundação dos cursos jurídicos no Brasil – a partir de 14 horas, será instalado um “Tribunal Popular” que julgará a Operação Lava Jato, enquanto no Rio se lança um alentado livro, escrito por 126 dos maiores juristas do País, onde se disseca o rosário de contradições, ilegalidade e abusos que marcaram a decisão de Moro.
Veja, no blog do Marcelo Auler, todo o roteiro dos eventos.
Tijolaço
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