Bancários de todo o Brasil participaram de sexta (28) a domingo (30), em São Paulo, da 19ª Conferência Nacional da categoria. O evento debateu as linhas de ação e lutas para a Campanha Nacional deste ano. Com acordo salarial fechado até 2018, eles definiram como eixos da luta: a defesa do emprego, dos bancos públicos e contra a retirada de direitos com a nova lei trabalhista.
“Os três dias de debates na Conferência Nacional da categoria deixaram ainda mais claras para os trabalhadores as injustiças por trás dessas reformas que estão sendo feitas de encomenda pelo setor financeiro e os maus empresários, com o objetivo de aumentar ainda mais seus lucros”, afirmou à Agência Sindical a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva.
Ela continua: "Vamos manter uma mobilização nacional na defesa dos empregos e dos direitos dos trabalhadores. Será uma resistência permanente”, diz.
"Os bancários têm direitos previstos e garantidos na CCT até 31 de agosto de 2018. Não aceitaremos desrespeito a nenhum desses direitos. Além disso, num ano em que a perspectiva de reajuste é muito ruim, os bancários têm garantida, a partir de 1º de setembro, reposição total da inflação mais 1% de aumento real para salários e todas as demais verbas, inclusive a PLR”, explica Ivone.
"Assim, todo foco da nossa mobilização estará voltado para a defesa dos bancos públicos, dos direitos e empregos bancários, pelo fortalecimento do movimento sindical ao lado dos trabalhadores. Só essa luta conjunta poderá fazer frente aos ataques contra a classe trabalhadora”, ressalta a dirigente.
Por isso, segundo ela, a luta será conjunta, não somente entre os bancários de todo o Brasil, mas também ao lado de trabalhadores de outras categorias e movimentos sociais. “Toda a sociedade brasileira está perdendo com essas reformas que estão acabando com o mercado interno, enfraquecendo o País e nos tornando novamente reféns do capital internacional”, critica a presidente do Sindicato.
Negociação - Dia 8 de agosto, dirigentes bancários devem se reunir com a Febraban. Um documento será entregue à federação dos bancos, explicitando ponto por ponto a oposição dos bancários em relação a reforma trabalhista.
Mais informações: spbancarios.com.br
Repórter Sindical
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