A administração do
prefeito H.Pereira/Geddel tem sido pior do que previam os mais ferrenhos
pessimistas. Após quase um ano de governo não conseguiu sequer formar uma
equipe administrativa, condição indispensável para bem governar. A cidade
acompanha espantada a troca constante de secretários e chefias, revelando, à
exaustão, que o prefeito não consegue superar o eterno faz-desfaz, diz-desdiz, anuncia
e não executa provocando enorme instabilidade no seu desastrado governo.
Não vale à pena comentar sobre o descalabro que Conquista
está assistindo. Para nossa vergonha, a Bahia acompanha o desmonte ilógico de
tudo que foi construído, com acertos e
erros, durante anos.
Hoje, a decepção e o arrependimento dominam os sentimentos do
conquistense. Poucos ainda acreditam que a montanha de promessas e falsas
propostas ainda serão cumpridas. Infelizmente, a história nos ensina que aquilo
que começa mal geralmente termina mal.
Atualmente Vitória da Conquista vive um dos períodos de maior
desencanto e pessimismo de sua história. Inclusive, existe uma forte tendência
conformista, tipo “erramos temos de pagar”. E o senso comum, equivocadamente,
acha que a correção desse enorme erro só poderá ser feita nas eleições
municipais de 2020.
Não creio que essa passividade é o melhor para Conquista.
Certamente, acatamos e respeitamos o resultado eleitoral de 2016, ocorrido em circunstancias
e conjuntura específicas. O mandato do prefeito atual vai até 2020,
constituindo-se em fato inegável e que
não cabe a ninguém questionar.
Mas, a vida, a história social não é
resultado apenas de eleições periódicas. O mundo político real é diário,
permanente, permeado de desejos, frustrações, derrotas e vitórias. Os conflitos
de idéias, propostas, interesses de classes e lutas ocorrem diariamente
podendo, inclusive, culminar e influir nos momentos eleitorais.
A resistência aos desmandos administrativos e políticos, às
perseguições, às falsas promessas deve ocorrer no ato de sua realização,
batendo no ferro em brasa, revivendo o histórico espírito de luta e a
reconhecida combatividade do povo de Conquista.
Os trabalhadores e trabalhadoras da prefeitura, o povo da
zona rural, os “sem teto” os moradores da periferia deram dura resposta ao
autoritarismo do prefeito Pereira, obrigando-o
a esconder-se em seu gabinete para não enfrentar o povo que ocupou
pacificamente o prédio da prefeitura.
Além dos interesses escusos existentes na política não se
pode esquecer que ela também é formada por idéias, propostas e atos que
traduzem projetos com certa uniformidade nacional. A atual administração municipal
é comandada pelo PMDB, partido de Temer, Geddel e outros bandidos do mesmo
quilate que desenvolvem suas políticas e métodos em todo o Brasil, a começar de
Brasília. Se for preciso e conveniente para eles traírem e derrubarem uma presidenta democraticamente eleita, o
fazem sem o menor pudor, golpeiam sem lealdade e sem vergonha.
A administração de H.Pereira/Geddel segue religiosamente o
figurino peemedebista: retiram direitos e perseguem trabalhadores, forma um
governo de compadrismo e familiares, terceiriza e privatiza serviços, sufoca e
estrangula a saúde e educação públicas e atende em tudo as ordens de seus
hierarcas políticos. A caixa preta dos 51 milhões de Geddel começou a ser
desvendada. Já foi revelado que é parte de dinheiro ilícito de e para campanhas
eleitorais. Quando tudo for esclarecido certamente todos saberão como foi o
verdadeiro processo de financiamento da campanha do candidato H. Pereira em 2016.
Os fatos revelarão.
Até 2020, ainda teremos muitas lutas e resistência. E antes
disso, ocorrerão as eleições de 2018. O prefeito de Conquista não pára de
alardear seus candidatos. Pára presidente da república apoiará o vencedor da renhida
briga entre os candidatos direitistas. Depois de entregar a secretaria de
educação/SMED para o prefeito de Salvador já o indica como candidato ao governo
do estado. O seu sonho de apoiar o
facínora Geddel para o senado virou um pesadelo que não o deixa sossegado. Além
disso, vai tentar aparelhar toda a máquina da prefeitura para angariar votos
para os seus candidatos a deputados estaduais e federais. Não tem nenhum
escrúpulo em preservar a administração publica e a sua estrutura do
aproveitamento eleitoral espúrio.
Sem dúvida, a prefeitura municipal de Conquista será redimida
em 2020. Mas, até lá temos a batalha diária contra os desmandos e
arbitrariedades do governo do PMDB e seus comparsas, além disso, a resposta
será dada em 2018: não votando em nenhum candidato, seja qual for o cargo,
apoiado pelo prefeito H.Pereira/Geddel e seus partidos que estão arrasando
Vitória da Conquista.
Edwaldo Alves Silva – é filiado ao PT.
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