Pois é, tenho dito aos amigos, e aos inimigos também que, com o advento
da Deforma Trabalhista, Temer nem precisa mais aprovar a Reforma da
Previdência. O INSS morrerá de "morte morrida".
Por quê? Ora amigão, a notícia abaixo já nos dá a pista do que está
acontecendo e virá com mais força ainda no próximo ano.
Trata-se do seguinte: com a Deforma em vigor, a patrãozada vai realizar
seu sonho dourado que é substituir os trabalhadores com carteira assinada por
trabalhadores autônomos. Os sindicalistas que tinham medo da terceirização
podem ficar tranquilos. Será muitíssimo pior o advento dos autônomos.
Quer pela necessidade de trabalhar para colocar feijão na panela, quer
pela ignorância e atraso político e social, grande parte dos trabalhadores
ajudará, de maneira feliz, seus patrões sonegarem a previdência social. Seja
aceitando remuneração menor porque a crise, já grande, crescerá ainda mais, e
muito mais, em 2018, seja acumpliciando com a manobra dele esconder o valor
real que lhe paga.
Então o patrão contará com o autônomo para esconder o pouco que lhe paga
e recolher infinitamente menor sua parcela de contribuição previdenciária.
Acredito que, nesse quadro, a receita do INSS em 2018 poderá ser cerca de 50%
inferior a deste ano.
Essa redução que, se ninguém varrer os golpistas do poder vai crescer
nos anos seguintes, provocará o fechamento do INSS em futuro próximo.
Portanto, para os jovens e os nem tanto que marcharam na Paulista contra
a corrupção vestindo, imaginem só o grau de idiotice, nada mais nada menos que
camisetas da CBF, a possibilidade de virem se aposentar um dia será cada vez
menor.
E para os aposentados que ficaram na porta da FIESP agredindo quem
passava com seu besteirol contra Lula e contra Dilma, e os outros que colocaram
nariz de palhaço e também a camiseta da CBF, e para mim, também, que fui contra
isso tudo, mas sou vítima da imbecilidade de terceiros, existe o sério risco de
deixarmos de receber nossas aposentadorias em futuro próximo.
O detalhe é que eu não preciso da aposentadoria para sobreviver porque ainda
trabalho. Por isso, mesmo no preju, vou poder rir dos que se derem mal com boas
gargalhadas.
Sugiro que reflitam: quando a Globo incentivou as camadas médias a
apoiarem o golpe contra Dilma, contra o Estado de Direito, contra a legislação
trabalhista, contra a Previdência Social, e pela entrega das riquezas nacionais
ao imperialismo, especialmente ao estadunidense, ela colocou os trouxas para
instalarem um regime no Brasil, que ferrasse sua população trabalhadora e
transferisse os rendimentos dela para os Banqueiros e o capital nacional e
estrangeiro. Quem pensava que marchava contra a corrupção estava marchando para
colocar no poder Ali Babá e os mais de 600 ladrões. Ou seja, a Globo fez deles
palhaços desde o início e até hoje. Hahaha
Mas, existe uma maneira de sair dessa fria. Se forem inteligentes,
unam-se a nós que nunca fomos trouxas, e vamos juntos, varrer o Chiqueirão
Golpista do Brasil!
José Augusto Azeredo
Número de desempregados (12,7 milhões) caiu em relação a julho e aumentou em um ano. Mas trabalho com carteira assinada continua diminuindo
por Redação RBA publicado 30/11/2017 14h07, última modificação 30/11/2017 17h10
RAFAEL NEDDERMEYER/FOTOS PÚBLICAS
Empregados com carteira no setor privado eram 38% dos ocupados há um ano. Agora, são 36%
São Paulo – A taxa nacional de desemprego foi a 12,2% no trimestre encerrado em outubro, abaixo de julho (12,8%) e acima de igual período do ano passado (11,8%), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, divulgada hoje (30). Mas a ligeira melhora no período recente segue mostrando outro fenômeno no mercado de trabalho, que independentemente da nova lei trabalhista está "trocando" empregados com carteira assinada por informais, de menor remuneração.
Nos três últimos meses, o número de desempregados caiu em 586 mil (-4,4%), para estimados 12,740 milhões. Em 12 meses, esse total aumenta em 698 mil (crescimento de 5,8%).
A ocupação cresce nas duas comparações: em relação a outubro de 2016, por exemplo, são 1,662 milhão de vagas a mais (1,8%), para um total de 91,545 milhões. Ante julho, são mais 868 mil (alta de 1% no trimestre). O desemprego cai nesse caso porque foram criadas vagas em número superior ao de pessoas que entraram no mercado. O movimento é contrário quando se faz a comparação anual.
Mas os empregos que vêm sendo criados não incluem os empregados com carteira no setor privado, cujo número diminui tanto ante julho como na comparação com outubro do ano passado (-2,2%, ou menos 738 mil). Também nesses períodos, aumentou em 5,9% o número de trabalhadores sem carteira (615 mil) e em 5,6% o de trabalhadores por conta própria (1,208 milhão).
Das 868 mil ocupações criadas em três meses, o emprego sem carteira respondeu por 254 mil. O trabalho por conta própria, por 326 mil. Assim, o trabalho informal responde pela pequena redução do desemprego no país.
Os empregados formais, que representavam 38% dos ocupados há um ano, agora são 36%. Os sem carteira passaram de 11,5% para 12% e aqueles por conta própria, passaram de 24% para 25%.
Entre os setores de atividade, de julho para outubro o emprego cresceu na construção e em serviços de informações, atividades financeiras, imobiliárias e administrativas, mantendo-se estável nos demais. Em 12 meses, cresce na indústria, no comércio/reparação de veículos e parte dos serviços, caindo na agropecuária.
Estimado em R$ 2.127, o rendimento médio ficou estável na comparação com julho deste ano e com outubro do ano passado. A massa de rendimentos (calculada em R$ 189,8 bilhões) cresceu 1,4% e 4,2%, respectivamente.
O empregado com carteira recebe, em média, R$ 2.048. O sem carteira ganha R$ 1.253 (39% a menos) e o por conta própria, R$ 1.540 (-25%).
Rede Brasil Atual
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