quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Metalúrgicos ocupam Anchieta contra o fim da aposentadoria

Jornada de lutas: Trabalhadores e trabalhadoras afirmam: “Se botar pra votar vai ter Greve!”

Escrito por: Érica Aragão • Publicado em: 13/12/2017 - 11:05 • Última modificação: 13/12/2017 - 18:50




Edu Guimarães/ SMABCTrabalhadores e trabalhadoras da Volks aprovam greve, caso a Reforma da Previdência seja votada

Uma quarta-feira (13) de luta contra o fim da aposentadoria. Em São Bernardo do Campo, 5 mil trabalhadores e trabalhadoras da Volkswagen pararam as duas vias locais da Rodovia Anchieta, sentido litoral, e fizeram um ato no Km 24 em protesto contra a nova proposta de reforma da Previdência, que pode entrar na pauta de votação da Câmara dos Deputados na próxima semana. 

Por unanimidade, em assembleia, eles aprovaram greve caso a proposta colocada em votação, o que pode acontecer entre os dias 18 e 19.



Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, que participou da atividade que faz parte da Jornada de Lutas da CUT e demais centrais sindicais, foi comprovado na votação que os trabalhadores e as trabalhadoras compreendem que não é uma reforma e, sim, um desmonte da aposentadoria. Além disso, disse o presidente, o recado para os deputados e deputadas ficou bem claro:

“Se botar para votar, o Brasil vai parar”!

“Os deputados têm que ficar de olhos abertos se não quiserem morrer abraçados com o golpista Michel Temer. Se votar não volta”, destacou Vagner se referindo as eleições em 2018. “Se trair a classe trabalhadora não vai se reeleger”, finalizou.



O secretário Geral da CUT e metalúrgico, Sérgio Nobre frisou que "é importante mandar o recado e não deixar votar a reforma”.

Segundo ele, a Previdência é direito do povo e aqui tem trabalhadores aguerridos que sabem defender os direitos", alertou Sérgio.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC tem um calendário de mobilizações com outras empresas ainda nesta semana com o objetivo de barrar a aprovação da reforma da Previdência.

“O que está sendo proposto, além da reforma Trabalhista, a terceirização e a PEC do congelamento dos gastos, coloca o trabalhador num sistema de escravidão imposto pelo patrão”, disse Wagner Santana, o Wagnão, presidente do Sindicato.



O secretário Geral da CUT e metalúrgico, Sérgio Nobre frisou que "é importante mandar o recado e não deixar votar a reforma”.Segundo ele, a Previdência é direito do povo e aqui tem trabalhadores aguerridos que sabem defender os direitos", alertou Sérgio.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, “esse destino nós não queremos para nenhum de nós, nem para nossos filhos e gerações futuras que entrarão no mercado de trabalho”. Wagnão encerrou dizendo que os metalúrgicos estão nas ruas hoje para tentar impedir a votação e que vai passar a semana fazendo barulho contra a retirada dos direitos.


Informativo CUT Brasil




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