sexta-feira, 19 de julho de 2019

ANDANÇAS E REVIRAVOLTAS DE QUEM NÃO QUERIA O AEROPORTO E AGORA QUER...


Poucas obras públicas foram tão politizadas como a construção do Aeroporto Glauber Rocha em Vitória da Conquista. Planejada, decidida e iniciada no momento em que Conquista era comandada pelo ex-prefeito Guilherme Menezes, a Bahia pelo ex-governador Jacques Wagner, e o Brasil tinha na Presidência da República, a ex-presidenta golpeada e afastada Dilma Roussef.


Apesar da maior parte da classe  média e do empresariado aglutinados no movimento “Conquista Pode Voar mais Alto”  apoiarem decididamente o projeto, os inconsequentes opositores do PT, desde o início, amedrontaram-se com receio dos possíveis benefícios políticos que a obra poderia trazer para as forças democráticas e populares que então governavam Conquista, a Bahia e o Brasil.

De tal forma, foi falsamente politizada a “questão aeroporto”, que, até, obra que julgo mais importante foi totalmente eclipsada, no caso, a extensão da rede sanitária de esgoto que tornou a área urbana do município uma das mais saneadas do Brasil. E, observem, que não há muita diferença entre os valores e recursos dispendidos nas respectivas obras.

Enfim, um fica debaixo da terra e a outra circula pelos ares sendo vista e apreciada por todos.

Claro, que longe desse artigo diminuir a importância e necessidade do novo aeroporto em todos os sentidos, mas trago a comparação apenas para analisar o comportamento faccioso daqueles que parecem viver somente para negar e difamar as inegáveis conquistas e avanços das administrações petistas.

No início, simplesmente, negavam a possibilidade de construção do novo aeroporto. Ameaçavam constantemente com ações judiciais para impedir a obra. Depois de problematizar a escolha do local, pregavam que alguns estabelecimentos situados na área escolhida (fábrica de farinha de ossos e a necessidade de adequação do frigorifico) deveriam se recusar a deixar o local o que dificultaria as desapropriações. Propagavam teses desfavoráveis à área selecionada e questões improcedentes sobre a legislação territorial da necessária zona aeroportuária.

Enfim, aplicavam a tática de duvidar e negar a construção do novo aeroporto.
Contando com a colaboração do “Conquista Pode Voar mais Alto, o prefeito Guilherme juntamente com os deputados José Raimundo, Waldenor, Fabricio e o governo da Bahia venceram todos os obstáculos e a obra com percalços e atrasos terminou a estrutura básica e finalizou o terminal de passageiros.

Com a obra concluída levantaram a celeuma do acesso da BR-116 ao Aeroporto, exigindo a construção de um viaduto no lugar da rotatória de acesso. Certamente o viaduto deverá ser erguido no devido tempo, mas tal ação agora implicaria em atrasar enormemente a operacionalização de um equipamento pronto, deixando-o em completo desuso.

Com o aeroporto pronto, a empresa gestora definida, preparado para operação, data de inauguração marcada, esses grupos e políticos comandados pelo prefeito Gusmão Pereira que tanto dificultaram e tentaram impedir a obra por mesquinhos interesses políticos, agora, arvoram-se de maneira descarada como os construtores, incentivadores e pais da obra que tanto discordaram e combateram.

Os fatos aqui narrados são recentes e estão na memória de todos. Com tantas andanças e reviravoltas, só nos resta dizer que é muita “cara de pau” !
Edwaldo Alves Silva é filiado ao PT.



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