Edwaldo Alves Silva – é filiado ao PT |
No próximo domingo, dia 08 de setembro, quase 3.000 filiados(as) estarão elegendo o Presidente Municipal, o Diretório, Comissão de Ética e o Conselho Fiscal do Partido dos Trabalhadores. Também serão escolhidos os delegados ao Encontro Estadual e Nacional do PT.
Logo que foi divulgada, em Conquista, a formação de três chapas municipais e indicados dois candidatos a presidente, os desinformados ou antipetistas de sempre se alegraram imaginando que o PT estava irremediavelmente dividido. Não conseguem entender a dinâmica da democracia e das eleições internas em uma organização, seja lá qual for, principalmente, no caso de um partido democrático e plural como o PT. Ao contrário dos partidos conservadores, entendemos que a participação ativa da militância mesmo com diferentes pensamentos e divergências conceituais, é elemento essencial no fortalecimento da organização partidária. Consequentemente, temos a perfeita compreensão de que a diversidade e complexidade do universo político não cabem nos estreitos limites do pensamento uniforme.
Sabemos como se impõe a farsa da unidade em outros partidos. Funciona como uma pirâmide em que o cume vai descendo as ordens até a base. O chefe nacional escolhe o dirigente nos estados e esse por sua vez define os mandatários nos municípios em comissões provisórias, cada qual moldando o partido de acordo com os seus interesses pessoais, principalmente eleitorais. Sem discussões, sem muito barulho, tudo intramuros, sem conflitos públicos mascarando uma falsa unidade. Preferimos o debate, a análise das diferenças, a exposição do pensamento de cada um e ao final consagrar a opinião majoritária.
No PT, preocupa menos quais serão os dirigentes do que as propostas e políticas vencedoras nos Encontros e Congressos. Exatamente por isso, além da nominata das chapas cada uma apresenta as suas teses sobre a conjuntura política, as propostas, ações e formas de luta em defesa dos trabalhadores e do povo para serem debatidas e votadas pelos filiados.
Portanto, é fácil perceber que as questões internas do PT se concentram nas questões táticas e de procedimentos cujas decisões serão da escolha da maioria dos filiados, obedecendo-se ao princípio da proporcionalidade de votos não existindo o conceito da mais votada “levar tudo”, o que permite ser representada nas direções partidárias todas as linhas de pensamento de acordo com a sua própria votação.
Àqueles que imaginam aproveitar-se de divisões do PT podem amargar seus desejos. Estamos solidamente unidos nas questões centrais que, no nosso entendimento, mais interessam à nação e aos trabalhadores;
Todos entendem que a libertação de Lula é condição essencial para o completo restabelecimento da democracia e do pleno Estado de Direito no Brasil;
O governo Bolsonaro é fruto de um esquema de conquista do poder utilizando farsas jurídicas, midiático, parlamentar e de difusão ilegal de mentiras e fake-news, principalmente na rede social, que deturparam o resultado da eleições de 2018;
Formação de uma frente democrática que tenha o objetivo central de barrar o aniquilamento de democracia e de derrotar o avanço fascistizante;
A defesa das conquistas sociais e democráticas dos trabalhadores e do povo é bandeira imprescindível do PT;
O partido juntamente com os partidos progressistas , organizações e movimentos populares e sociais, entidades culturais e religiosas e personalidades democráticas não desistirão do combate permanente das políticas fascistizantes do governo ilegal de Bolsonaro lutando ao lado dos trabalhadores da cidade e do campo, das mulheres, dos negros, indígenas, LGBT, dos estudantes e do campo da cultura contra a política de destruição perpetrada pelo atual governo;
Defender intransigentemente a natureza e o meio ambiente opondo-se à destruição das nossas florestas e restabelecendo o respeito e soberania da nação brasileira no cenário internacional.
Não há tendência política interna do PT que discorde dos pontos centrais nacionais e todas esperam, que, no Encontro Nacional de novembro seja realizado o necessário balanço de nossos acertos, nossos erros e os caminhos a serem seguidos.
Em Vitória da Conquista, as três chapas e os candidatos a presidente municipal guardam identidade nas questões políticas essenciais, no entanto, certamente, representam formas e soluções diferentes para as questões partidárias buscando apresentar distintas maneiras de implementar nossas propostas aos filiados.
As concepções diferentes em relação ao leque de alianças, no entanto, não dificultam a postura única em relação ao desastroso governo municipal do MDB, comandado por H. Pereira que procura imitar e repetir em Conquista os desatinos de Bolsonaro complementados pelas posturas antiéticas de Geddel V. Lima e seu irmão Lucio.
Os que divulgaram e apostaram na suposta divisão do PT podem “tirar o cavalinho da chuva”. O Partido dos Trabalhadores sabe da sua responsabilidade e compromissos e em 2020 apresentará ao povo de Conquista candidato(a) a prefeito e uma chapa de vereadores(as) com todas as condições de empolgar o eleitorado, vencer e fazer Conquista retomar o caminho histórico de cidade de paz, competência e desenvolvimento e justiça para todos.
Edwaldo Alves Silva – é filiado ao PT.
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