domingo, 6 de outubro de 2019

Jânio de Freitas: Moro, “é o maior e mais grave caso de impunidade no Brasil”


O ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, “é o maior e mais grave caso de impunidade no Brasil”, diz o jornalista Jânio de Freitas. Segundo ele, as reportagens da Vaza Jato mostram que o "objetivo primordial" da Lava Jato "foi manipular a eleição presidencial"


O jornalista Jânio de Freitas afirma, em sua coluna deste domingo (6), que o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, “é o maior e mais grave caso de impunidade no Brasil”. 

“Em solenidade palaciana por seu projeto anticrime que não combate, antes estimula certos crimes, Sergio Moro não dispensou o bordão frequente na sua vulgaridade verbal: (...) “Os tempos do Brasil sem lei e sem justiça chegaram ao fim”. Mais uma afirmação fraudulenta. Pode-se socorrê-la, no entanto, emprestando-lhe o entendimento de que as revelações do The Intercept Brasil põem fim à complacência dos Poderes com o regime “sem lei”, vigente por cinco anos. Ou desde a criação da Lava Jato em março de 2014”, observa.

“O Intercept é comedido na liberação de revelações, para não ser tumultuoso, mas o que se sabe indica um estoque ainda muito farto. O já divulgado é bastante, porém, para conduzir a uma certeza irrefutável com honestidade: a Lava Jato valeu-se de uma necessidade grave, no país humilhado por corrupção irreprimida, e desenvolveu com má-fé uma ação contra o eleitorado, os políticos e, portanto, contra o regime”, afirma. 

“Sob o comando de Sergio Moro, o objetivo primordial foi manipular a eleição presidencial, o que ocorreu à vista de todo o país. Desse resultado desdobraram-se os efeitos econômicos, pré-sal à frente, e de política externa. Mais tarde serão conhecidas as influências do exterior, como em todos os episódios anômalos que envolveram petróleo e outras riquezas nacionais”, avalia.

“Ele diz que a Lava Jato acabou com a impunidade. Também aí há fraude. A Lava Jato lançou, isso sim, nova modalidade de crimes impunes. O Supremo se digladia pelos abusos de Moro, e nem sequer menciona sua autoria dessas violações”, ressalta Jânio.

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