terça-feira, 12 de novembro de 2019

Mulheres curdas estão tornando vida de jihadistas do Daesh um inferno

A guerra na Síria continua já pelo nono ano. No país não há nenhuma mulher que não tenha sido tocado pela desgraça. Algumas pegaram em armas e lutam contra os terroristas, ombro a ombro com os homens, elas estão defendendo suas terras e suas vidas.


O destacamento militar feminino Bein Nakhrein, da Mesopotâmia, cumpre seu serviço nas Forças Democráticas da Síria na província de Al-Hasakah, no nordeste da Síria.

Junto com o Bein Nakhrein, na província atuam as Unidades Femininas de Autodefesa. Além disso, as mulheres lutam também nas forças de segurança curdas As-Saish e nos grupos assírios an-Natora.

Uma das combatentes curdas, Rushan, disse à agência Sputnik que foi uma das mulheres a integrar a primeira unidade feminina curda. De acordo com ela, as mulheres dão uma grande contribuição para as esferas política, social, cultural e militar.

As combatentes curdas lutam tanto para proteger os direitos das mulheres, como pela paz e pela liberação das áreas ocupadas por terroristas.

Outra das combatentes curdas, Lara, foi durante quarenta anos uma dona de casa, mas com o início da guerra se alistou voluntariamente nas fileiras dos defensores da Síria. Ela disse que nunca considerou a possibilidade de emigrar do país.

Lara acredita que a Síria continuará sendo a pátria de sírios de todos os credos e confissões, e está pronta para lutar por cada palmo de terra.

A jovem Sara é uma aluna do último ano da escola. Agora, junto com suas companheiras de armas, garante que o dever cívico de cada sírio é defender sua terra, levantar o moral dos seus concidadãos e manter no povo a confiança de que eles conseguirão defender o seu país.

Najwa nasceu no povoado curdo de Tell Arboush. Ela se juntou ao exército depois de na presença dela os terroristas terem morto seu irmão mais velho a sangue-frio, porque suspeitaram que estivesse ligado ao exército. Mas ele era apenas um estudante universitário.

Um Ziyad, uma mulher do povoado de Um Garkan, perto da cidade de Tel-Tamr, foi acusada por terroristas de cumplicidade com as tropas sírias. Eles confiscaram seus bens e destruíram sua casa. “Eu estava ajudando o exército. Dava aos soldados comida e água”, confessa Um Ziyad. Ela é mais uma das combatentes curdas que luta contra o Daesh.

De acordo com um dos instrutores do campo de treinamento, agora decorre um recrutamento de mulheres e meninas para cursos intensivos preparatórios no uso de diferentes tipos de armas.

São estas combatentes curdas que estão ajudando a derrotar o Daesh – em nome da liberação das áreas ocupadas e dos direitos de todas as mulheres.

Com 26 milhões de pessoas, os curdos são a maior etnia sem Estado próprio em todo o mundo. Elesreclamam soberania sobre o Curdistão, um território que cobre parte do Sudeste da Turquia, o Norte do Iraque e da Síria, e o leste do Irã.




Ciberia

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