Angela Merkel, chanceler da Alemanha (Foto: Reuters)
A economia dos países capitalistas desenvolvidos segue em crise. Agora é a poderosa Alemanha que entra em recessão
25 de maio de 2020, 07:46 h Atualizado em 25 de maio de 2020, 09:03
Reuters - A queda nos investimentos de capital, no consumo privado e nas exportações levou a economia da Alemanha à recessão no primeiro trimestre, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, dando uma ideia dos danos causados pela pandemia de coronavírus.
A Agência Federal de Estatísticas informou que os investimentos de capital caíram 6,9%, o consumo privado recuou 3,2% e as exportações tiveram perdas de 3,1% entre janeiro e março na comparação com os três últimos meses de 2019.
Isso significa que o consumo privado cortou 1,7 ponto percentual da atividade econômica e o comércio tirou 0,8 ponto, traduzindo-se em uma contração do PIB de 2,2%, a mais intensa desde 2009.
Os dados mostraram que os investimentos no setor de construção, que responde por quase 10% da produção nacional e é o maior empregador da Alemanha, aumentaram 4,1%, contribuindo com 0,4 ponto percentual para o resultado trimestral.
Os gastos estatais também foram outro ponto positivo, e junto com a construção impediram uma contração mais forte. Os gasto do governo aumentaram 0,2% no trimestre.
A queda de 2,2% na base trimestre foi a maior desde a crise financeira de uma década atrás e a segunda maior desde a reunificação alemã em 1990. No quarto trimestre de 2019 a atividade havia registrado queda de 0,1%.
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