O Ministério das Relações Exteriores da China publicou neste sábado (9) um artigo de 30 páginas, no qual reitera e amplia suas declarações, feitas durante a última semana, para rejeitar acusações dos Estados Unidos, em particular do secretário de Estado, Mike Pompeo, de que a China havia retido informações sobre a covid-19 e que o coronavírus supostamente se originou de um laboratório em Wuhan
11 de maio de 2020, 05:18 h Atualizado em 11 de maio de 2020, 08:36
247 - O artigo da Chancelaria chinesa faz uma longa refutação do que o país asiático considera as 24 "acusações absurdas" feitas por alguns políticos norte-americanos importantes sobre o tratamento da China do surto do novo coronavírus.
O prefácio do documento contém uma referência às famosas palavras do ex-presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln. "Como Lincoln disse, você pode enganar alguém o tempo todo e enganar todo mundo, mas não pode enganar todo mundo o tempo todo", diz o texto.
Segundo o artigo, todas as evidências mostram que o coronavírus não foi criado pelo homem e que o Instituto de Virologia de Wuhan não foi capaz de sintetizar o novo vírus.
A China também divulgou um cronograma mostrando que o país tem fornecido informações à comunidade internacional de maneira "adequada, aberta e transparente", apesar de os EUA afirmarem o contrário.
A Chancelaria insiste em que o covid-19 não deve ser chamado de "vírus chinês" ou "vírus de Wuhan", conforme sugerido pelo governo Trump, uma vez que a Organização Mundial da Saúde indicou que o nome de um vírus não deve ser específico do país, informa Russia Today.
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