segunda-feira, 4 de maio de 2020

O que a Asteca pode fazer por você?

Se os companheiros estão pensando que esta frase é de minha autoria estão enganados. Ela foi cunhada pela amiga Neusa, quando editava e imprimia o Boletim Asteca Informa, naquela época, ainda impresso em papel, a partir do segundo semestre de 1997. Faz tempo, heim?


quarta-feira, 20 de julho de 2016

E, assim, nasceu o tal de "O que a Asteca pode fazer por você”.

Bem, após estas reminiscências vamos ao que interessa hoje. Ou seja, o que a Asteca pode ou poderia fazer por você, agora. Por sua entidade, claro. Seja ela uma entidade sindical, seja uma cooperativa, seja uma entidade do movimento popular, ou alguma das clássicas ONG´s, Organizações Não Governamentais. Como vimos antes, a Asteca se dedica a atender a todas aquelas entidades que, para usar um modismo atual, seriam Organizações do Terceiro Setor.

E ela atua nessa área desde maio de 1981, portanto, há mais de 40 anos, sim, nada menos de 40 anos!

Dessa forma, por mais que todos aqui fossemos burros, teríamos nesse tempo todo de ter aprendido alguma coisa do meio, não é mesmo?

Um detalhe: o Zé Augusto, além de contabilista, além de "jurista da classe operária", foi, ainda, sindicalista nos seus áureos tempos de juventude. Nunca exerceu um cargo de dirigente de entidades sindicais de operários, mas, militava ativamente no meio, participando de TODAS as assembléias do seu sindicato, sendo escolhido pelos trabalhadores para as comissões que, se tornavam necessárias, enfim, como se diz na gíria, "sendo ouvido e cheirado" para tudo. Inclusive, teve a honra de, com outros trabalhadores, ser um dos fundadores do Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo, lá pelos idos dos primeiros anos de 1960.

Para não dizer que nunca exerci cargo sindical, a bem da verdade, fui Tesoureiro no final dos anos 1950 do Sindicato dos Contabilistas do ES. E, fui Presidente da Cooperativa dos Metalúrgicos entre 1963 e 1966, quando os militares, promoveram minha demissão da Cia. Ferro e Aço de Vitória e da Cooperativa, por subversão, por sinal nunca comprovada...

Abro um parêntesis para explicar esta expressão “jurista da classe operária”. Na década de 1920. havia um marxista austríaco chamado Karl Kautsky. Este cidadão disse que o termo "intelectual" era o que deveria ser aplicado a aqueles que passaram pela Academia, diria eu, que tiraram a poeira dos bancos das faculdades. Já os teóricos do Movimento Operário e Comunista que, jamais passaram pelas academias, nem pelas calçadas delas, como é o meu caso, seriam os "teóricos da classe operária".

Assim, por escrever algumas mal traçadas linhas sobre teoria e prática do Movimento Operário e Comunista, e, pelo fato de haver estudado a fundo a legislação trabalhista brasileira, por uma decisão de assembleia do citado Sindicato dos Metalúrgicos, o qual não podia pagar advogado, lá atrás, anos passados, um companheiro de quem não me recordo o nome, dado meus conhecimentos de legislação trabalhista, segundo ele, comparáveis ao de advogado, chamou-me, parafraseando Kautsky, de "jurista da classe operária". Na prática, digamos, o conhecido “rábula”.

Abrindo outro parêntesis :Mas vim pra São Paulo, como todo mundo, em busca de trabalho e ainda porque aqui se concentrava o maior contingente da classe operária no Brasil, logo, o lugar ideal para a luta pelo socialismo em nossa pátria e no mundo.

Chegando aqui, fiz logo amizade com o companheiro Peninha, apelido que ganhou dos torturadores da Oban. E o companheiro empenhou-se valentemente para conseguir-me um emprego.


E nessa luta apresentou-me ao companheiro Yuktaka Mito (foto ao lado) que perguntou-me se queria montar um escritório de contabilidade, Respondi que sim, mas não tinha grana para tanto. Então ele disse  mas eu tenho e arranjou uma mesa e colocou-me no escritório de advocacia de Annibal Fernandes então o maior advogado previdenciário do Brasil e destacado internacionalmente. E lá nascu a Asteca.

Com tudo isso somado, ou seja, a prática política e sindical de tantos anos, aliada ao trabalho de assessoria e consultoria desenvolvido nos últimos 41 anos, no meio sindical e do movimento popular, pudemos amealhar um rico baú de prática e conhecimento teóricos que nos dá suporte para assessorar os companheiros sindicalistas em suas lides, os dirigentes de entidades do movimento popular, das cooperativas de trabalhadores, e aos dirigentes daquilo que se convencionou chamar de Terceiro Setor.

Portanto, companheiros, nós aqui da Asteca somos trabalhadores de uma das poucas empresas especializadas no ramo político-sindical, em nível nacional. A Asteca possui clientes em vários estados da Federação, e dos mais variados tipos. E temos orgulho disso. Temos orgulho de determos um cabedal de conhecimentos teóricos e práticos que nos possibilita atender a clientela e aos amigos, com segurança, profundidade de saber, e honestidade intelectual acima de tudo. Quando não sabemos algo, temos a coragem política de dizer ao cliente ou ao consulente: "isto eu não sei, mas, vou pesquisar a responder no prazo mais breve possível". Ou seja, de maneira alguma enganamos nossos inquiridores.

De posse desse arsenal angariado ao longo de 35 anos de lutas podemos, preparar sua contabilidade; atender as necessidades da área de pessoal, fazendo a Folha, por exemplo, e dando as orientações pertinentes; e, o que é o mais importante, termos as respostas certas para todos seus questionamentos. Além disso, atuamos, ainda, na área de assessoria e consultoria, tirando suas dúvidas sobre problemas contábeis, problemas trabalhistas e previdenciários, problemas da legislação fiscal, da legislação sindical, e políticos. Político aqui, entendido como a política dos trabalhadores, e não a partidária.

E ainda, temos por costume respeitar a todos, independentemente de suas convicções políticas, partidárias, sindicais, religiosas, etc. Praticar a democracia, em qualquer campo, inclusive no trabalho, passa pelo respeito aos cidadãos e seus direitos de escolha.

Finalizando, gostaríamos de pedir sua atenção para o que vivemos no momento atual. Existe aí um Governo que não morre de amores pelo Movimento Sindical e Popular. Propõe a fiscalização das entidades sindicais pelo TCU. Porque, não sei, posto que, essas entidades não são mais atreladas ao Ministério do Trabalho como durante s Ditadura anterior, a de 64, pelo menos, ainda não.

Além disso, a partir do exercício de 2015 os livros Diário e Razão terão de ser encaminhados integralmente, e on line à Secretaria da Receita Federal. Se um Auditor fizer uma inquirição e não gostar de sua resposta, poderá decretar Fiscalização para os últimos 5 anos! Aí, é como costumo dizer, ele atira no que viu e mata o que não viu.

Portanto, nessas condições, sugerimos aos amigos leitores consultarem a fundo seus contabilistas, e, “não sentindo firmeza”, procurarem algum profissional com conhecimentos e experiência suficientes para que sua entidade “não fique pendurada na brocha”...

Eis aqui e em resumo a nossa história e de como nasceu a Asteca.

Aqui na Asteca, na Rua Dr. Costa Júnior 241, Água Branca, São Paulo, fones 11 3673-4855 e 11 97264-3021, estaremos a sua disposição. Se desejar visitar-nos, conhecer nossas instalações, e trocar ideias, além de saborear um bom cafezinho expresso, não se faça de rogado, venha conversar conosco. Pode estar certo que, independente de viés comercial, todos ganharemos com isso.
Zé Augusto


Asteca Contabilidade, Assessoria e Consultoria

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