"Nosso Papel" e as conquistas históricas do proletariado nos governos do PT

Com Lula, e depois Dilma, na presidência da República, os trabalhadores tiveream todas as condições políticas para incrementar a luta em defesa dos direitos já conquistados e de suas mais sentidas reivindicações. Infelizmente, por inúmeras razões que não cabe esmiuçar aqui, mas que serão objeto de outro trabalho nosso, o Movimento Sindical, especialmente o Movimento Sindical Cutista não maximizou o uso das condições que se apresentaram favoráveis. 

Todavia, é inegável, as extraordinárias conquistas alcançadas desde 2003. "Considerando todo o perído com as perdas (salariais) históricas - nos diz o jornal dos Papeleiros de Sorocaba, "Nosso Papel" - lutamos por longos 17 anos para repor todas as perdas do Plano Real, e somente em 2012 equiparamos todas as perdas. Ou seja: Quais governos foram os melhores para vocês trabalhadores e trabalhadoras? Pensem nisso!"

E o vibrante "Nosso Papel", reforçando sua argumentação, adiciona à matéria do nº 111 de julho passado, dois gráficos que expõem a evolução da luta dos trabalhadores brasileiros nesse período.

Um deles, que reproduzimos em seguida, nos mostra a acumulação do aumento real de salários de 1995 até 2013:

Periodo	Aumento Real	100,00
1995	-3,96%	96,04
1996	-3,08%	93,08
1997	-0,37%	92,74
1998	-3,16%	89,81
1999	0,01%	89,82
2000	0,47%	90,24
2001	0,17%	90,39
2002	0,11%	90,49
2003	0,88%	90,56
2004	0,99%	91,46
2005	0,96%	92,34
2006	1,10%	93,35
2007	1,03%	94,32
2008	0,43%	94,72
2009	1,49%	96,13
2010	2,22%	98,72
2011	1,12%	99,37
2012	1,12%	100,71
2013	1,71%	102,43
2014
acumulado	2,42%

 

Pois é, companheiros, no próximo 5 de outubro teremos a oportunidade de seguirmos em frente, ultapassando o 102,43, ou retornar ao período 1995-1998. E a escolha é só nossa, com nosso votinho na urna.

Votando na oposição, seguramente retornaremos aquele período anterior ou pior ainda acredito eu.

Votando pela reeleição da Presidenta, continuaremos em frente com o índice sempre crescendo, até porque, acho que o Movimento Sindical precisa - e vai - acordar para lutas e ganhos bem maiores.

Quem viver, verá!

Zé Augusto

Fonte: astecainforma.com.br