Os EUA têm 33,9 milhões de casos confirmados e mais de 607 mil óbitos pela Covid-19
13 de julho de 2021, 17:17 h Atualizado em 13 de julho de 2021, 17:40
Rádio Internacional da China - Cerca de 33,9 milhões de casos confirmados e mais de 607 mil óbitos pela Covid-19. Estes são os dados registrados pelos EUA até esta segunda-feira (12). Porém, no recente ranking divulgado pela agência Bloomberg, os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar no desempenho contra a pandemia no mundo, enquanto os países e as regiões que têm boa performance na luta contra a Covid-19, incluindo a China, não conseguiram uma posição justa no ranking.
Como o país que mais fracassou no combate à crise sanitária se tornou surpreendentemente o melhor do mundo? O estranho ranking da Bloomberg, que ignorou os fatos básicos e converteu o preto em branco, mostrou a verdadeira face da agência, de ser uma ferramenta política, além de manchar a própria fama como o maior fornecedor global de informações financeiras.
A Bloomberg começou a divulgar o ranking global de combate à pandemia em novembro do ano passado, levando em consideração fatores como taxa de infecção, de óbitos e perspectivas para o crescimento econômico. No entanto, no recente documento, a entidade mudou os critérios de avaliação, dando mais importância ao nível de “normalização” econômica e social, incluindo fatores como a taxa de vacinação, a mudança dos voos e os números do tráfego aéreo das rotas internacionais, após a imunização.
Para garantir o primeiro lugar dos EUA no ranking, a agência reduziu o peso dos casos infectados e das mortes, indicadores decisivos nas edições passadas, e até tratou as medidas de confinamento e quarentena fronteiriça como fatores negativos.
Essas mudanças conseguiram esconder os fatos? As pessoas enxergam ainda a grave situação no território norte-americano, por meio dos dados publicados pela própria Bloomberg. Entre eles estão, por exemplo, a mortalidade, com 1.824 óbitos a cada um milhão de habitantes, e a taxa de 2,4% de testes positivos para o novo coronavírus no país.
Então, por que a agência optou por destacar os êxitos dos EUA no combate à Covid-19 colocando em risco a sua credibilidade pública? O dono da entidade é do partido que está na presidência dos Estados Unidos, o Democrata, que preparou uma grande cerimônia de celebração pelo Dia da Independência do país e precisava mostrar bons resultados na luta contra a pandemia.
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