Acrescento uma passagem interessante ocorrida com os Integralistas em 1937. Vindo numa composição ferroviária da EF Leopoldina Relway chegaram em Cachoeiro do Itapemirim, ES. Mas os ferroviários os estavam esperando e atacaram os verdolengos com achas de lenha que alimentavam as locomotivas. Os que não morreram tomaram uma sova daquelas e fugiram em desabalada carreira. Que falta fazem aqueles valentes ferroviários hoje !!!
O assunto vem à tona após Monark defender a existência de um partido nazista e de Adrilles fazer uma saudação idêntica a usada pelo Terceiro Reich
9 de fevereiro de 2022, 11:40 h Atualizado em 9 de fevereiro de 2022, 11:40
247 - Durante dez anos, o Partido Nazista no Brasil — nome dado à seção do partido nazista alemão no país — operou de forma legal e disseminou ideais totalitários e antissemitas por meio de jornais, eventos e até em escolas da comunidade alemã. Para alguns historiadores, trata-se do maior partido nazista fora da Alemanha durante o Terceiro Reich (1933-1945). A reportagem é do portal UOL.
O assunto vem à tona após o apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, defender a existência de um partido nazista reconhecido por lei no Brasil.
No livro "Nazismo Tropical? O Partido Nazista no Brasil", a historiadora Ana Maria Dietrich explica que o NSDAP (sigla em alemão para Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, o nome oficial do Partido Nazista) mantinha diversas organizações no exterior, com atuação em 83 países. O Brasil, aponta, teve o maior grupo de partidários fora da Alemanha: 2.900 filiados.
"A maior seção do partido nazista, uma filial, por assim dizer, é no Brasil. É muito impressionante, ele se expandiu por 17 estados brasileiros", observa a historiadora Heloísa Starling, professora da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
O partido chegou primeiro em Santa Catarina, mas operou também em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia, Pará e Mato Grosso. A primeira seção foi inaugurada cinco anos antes de Adolf Hitler chegar ao poder.
De acordo com o historiador Vinícius Bivar, pesquisador do OED (Observatório da Extrema Direita) e doutorando na Universidade de Berlim, as seções em outros países surgiram para angariar fundos entre a comunidade alemã com o objetivo de manter o partido nazista em funcionamento na Alemanha.
"Primeiro se tratava de um apoio financeiro, mas quando Hitler chega ao poder na Alemanha, isso passa a ter um caráter mais ideológico. Vira uma representação do partido no exterior com liderança própria, mas com a mesma estrutura hierárquica do partido alemão", explica Bivar.
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