A expressão envolve a queixa contra a insatisfação com o projeto de um governo de centro-esquerda que não atende somente à burguesia, mas também ao proletariado.
A ”práxis” de tal planejamento foi-se tornando difícil e chegou-se ao círculo vicioso de uma crise política e econômica.
Ora, é o governo atual e o anterior que mais puniram corruptos e, até, corruptores, então inacessíveis à justiça.
Mas, quando a “Lava-Jato”, criada pelo governo, volta-se contra ele, evidenciando certa “hübrys” contra o ex-presidente, alguns acreditam que querem acabar com ela acabando também com o governo, indo, mesmo, ao “impeachment” da presidente. Depois, nada mais.
Ontem, em um programa de TV, alguém opina que só resta o judiciário entre os três poderes.
Que se critique o parlamento, eu o admito. Mas o Executivo, não ! Acho que existe, e, como disse acima, a sua má “fortuna”, não decorre de falta de “virtù”, mas justamente dela : o contemplar não somente a burguesia, mas o proletariado !
O fato de Lula, um ex-presidente, afinal, aceitar um ministério, após o que sofreu, é um “contra-golpe” que se justifica. E não está fugindo à justiça, mas a injustas humilhações. Apenas muda de foro !
A “lógica”, a “ética” e a “estética” do capital, em expansão destrutiva pelo mundo, encontra-se em tal momento – sem falar nas eleições nos EUA – que isso se reflete sobre nós da América Latina.
Noto que não há mais comunismo, nem “guerra-fria”, esta o argumento do pensamento político maniqueísta e educacionalmente preconceituoso que vigorou na ditadura.
O que há é competição de mercados entre capitais nacionais - transnacionais. Eu veria nos confrontos em potencial entre as duas Coréias, acirrados ultimamente, a mesma coisa que houve recentemente na Ucrânia e em Latakia na Síria.
O não – capitalista, talvez signifique agora o Estatal, chame-se como quiser. E. o que é pior, cada vez mais guerra de mercados, cada vez mais barbárie.
O Brasil identificado com uma globalização econômica e, muito menos com uma globalização financeira, apenas se tem esforçado em garantir os seus direitos de negociar com todos os países e integrar o continente. Tal liderança parece não agradar aos que abandonaram o proto-socialismo dos país fundadores da pátria americana. Proporiam eles, estando vivos, o livre-mercado que se auto-regularia ? Não perceberiam da necessidade da globalização econômica, ao invés, da globalização financeira ?
Em que tem dado a tal auto-regulação, então sem comunismos ou socialismos e, até mesmo, estatismos ? Na anarquia essencial que a anarquia de mercado !
Estamos :
1) No limite absoluto do capital;
2) No limite absoluto do equilíbrio nuclear;
3) No limite absoluto do desequilíbrio ecológico.
Fernando Neto
PT RJ 1741303
Fonte : Ilvaneri Penteado - Jornalista - Rio de Janeiro
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