Conheça as características, sintomas, formas de contágio e o que é possível fazer para prevenir e tratar a doença.
Em 2016, no interior de SP já temos um número de casos da gripe A (H1N1) além do esperado. Para você compreender melhor o que é a doença, seus sintomas e quais são os tratamentos disponíveis, a PROTESTE preparou este exclusivo FAQ.
Confira abaixo as perguntas e respostas mais freqüentes sobre a doença:
O que é Influenza A/H1N1 (a gripe suína)??
É uma infecção respiratória causada por um tipo de vírus da mesma família do vírus que causa a gripe (influenza). A transmissão da H1N1 se dá pelo contato direto com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Após 3 a 7 dias iniciam-se os sintomas.
Quais são os sintomas da Influenza A/H1N1?
Os sintomas são semelhantes aos da gripe: febre alta (acima de 38ºC) e tosse, mas em alguns casos também podem aparecer: dor de cabeça e no corpo, garganta inflamada, falta de ar, cansaço, diarreia e vômitos.
É possível pegar a gripe ingerindo ou preparando carne de porco?
Não. O vírus da influenza suína não se transmitem pela comida. Você não vai contrair a gripe ingerindo carne de porco ou seus derivados. É seguro consumir carne de porco e seus derivados, desde que adequadamente manuseados e cozidos.
A Influenza A/H1N1 pode apresentar complicações?
Como qualquer gripe, a H1N1 pode evoluir para sinusite ou até para um quadro com comprometimento pulmonar (pneumonia).
O que devo fazer se eu adoecer?
Se você reside em áreas nas quais foram identificados casos de influenza suína e adoecer com sintomas similares aos da influenza, incluindo febre, dores no corpo, coriza, garganta inflamada, náuseas ou vômitos ou diarreia, você deve entrar em contato com seu médico, particularmente se estiver preocupado com tais sintomas. Seu médico vai determinar se são necessários testes ou tratamentos para influenza.
Há tratamento para a doença?
Sim, existe um medicamento por via oral (fosfato de Oseltamivir – Tamiflu) que combate o vírus da Influenza A/H1N1. Outras medidas como repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação podem auxiliar na recuperação da sua saúde.
Existe vacina?
Sim. Existe vacina contra a influenza tipo A: a proteção é através da vacina trivalente (que imuniza contra o H1N1, o H3N2 da influenza A e contra o vírus da influenza B), disponível nos postos de saúde durante a campanha de vacinação contra a gripe, ou em situações específicas, como surtos de H1N1. No caso dos surtos, os brasileiros que têm direito à vacina gratuitamente são:
Idosos com mais de 60 anos;
Doentes crônicos;
Gestantes;
Crianças com idade entre seis meses e dois anos;
Trabalhadores da saúde;
Indígenas.
Em clinicas particulares, é possível encontrar tanto a vacina trivalente quanto a tetravalente (que protege contra mais uma cepa viral semelhante ao vírus B), pelo preço médio de R$90,00 e R$120,00, respectivamente.
A vacina pode ser aplicada independentemente da idade?
A vacina pode ser aplicada em crianças acima de 6 meses de idade.
Se a pessoa estiver gripada, ela poderá tomar a vacina?
Se a pessoa estiver sem febre, pode tomar a vacina.
Quem não pode tomar a vacina contra a Gripe A (H1N1)?
Pessoas com doença febril aguda, pessoas com doença neurológica em atividade, ou aquelas com antecedentes de alergia grave a componentes do ovo, ao timerosal e à neomicina. Nos casos de doença febril aguda, passada esta fase, a vacina poderá ser administrada normalmente.
Quem está grávida pode tomar a vacina contra a Gripe A (H1N1)?
Sim. Conforme orientações do Ministério da Saúde, as gestantes, por constituírem um grupo de alto risco para complicações graves, devem ser vacinadas, independente da sua idade gestacional. Recomenda-se aconselhamento prévio com o seu obstetra.
Existe alguma precaução para se tomar a vacina?
A principal contraindicação é alergia grave a ovo.
Por quanto tempo a pessoa que tomar a vacina estará imune?
Em média, por um ano.
Prevenção
A melhor forma de prevenir a gripe A é tomando alguns cuidados de higiene, como:
Lavar bem as mãos com água e sabão e utilizar álcool gel com frequência;
Evitar colocar as mãos nos olhos, boca e nariz após contato com superfícies;
Cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar;
Evitar locais fechados e com muitas pessoas presentes;
Evitar beber água em bebedouros públicos. Utilizar copo ou garrafa plástica de uso pessoal.
Fonte : Boletim Informar Jurídico
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