terça-feira, 27 de setembro de 2016

E a vida, o que é o que é?

Cada um de nós tem opinião sobre a Vida, coincidindo ou não, todos falamos que a vida é isso ou é aquilo.

Acho que a vida é a coisa mais maravilhosa que a Mãe Natureza criou. Basta atentarmos para o desabrochar das flores, das sementes que, lançadas ao chão transformam-se em hortaliças, flores, árvores frutíferas ou não. Se as árvores não dão frutos dão flores, se não, folhas, ou ambos, flores e frutos. 

E a fábula do ovo ou a galinha, quem nasceu primeiro? E os peixinhos dos mares, rios e lagoas. Que lindos, que maravilha da natureza. E as estrelas do céu? Milhares, milhões, bilhões, ou mais? Lá estão elas todas as noites que não têm nuvens. 

Esse espaço é pequeno, ridiculamente pequeno, para que eu pudesse listar aqui todas as maravilhas que a Natureza oferece aos nossos olhos, às nossas mãos, ao nosso paladar, ao nosso olfato, e assim por diante. 

E pasmem, ainda tem gente que fala da vida. Que a vida é ruim, que ela não presta e melhor seria se ele ou ela morressem. 

Eu não acho isso. Acho a vida maravilhosa e não abro mão dela de "jeito maneira".... Como dizem os irmãos mineiros. Tanto que, sempre enfatizei com as minhas companheiras que acompanharam a existência desse cara que escreve estas "mal traçadas linhas": "se um dia eu aparecer morto pode estar certa, certíssima, de que não suicidei. Fui assassinado". 

Fecho com Gonzaguinha quando diz que a vida é "Sempre desejada Por mais que esteja errada Ninguém quer a morte Só saúde e sorte..." E não é? A minha velha mãe que eu adoro, dizia a partir dos 60 anos que estava cansada de viver, que queria descansar, morrer... Mas, aos 81 quando foi internada num hospital em estado grave, via-se, claramente, que ela queria mesmo é viver, nada de morrer... 

E nesse hino à vida, diz ainda o poeta: Eu só sei que confio na moça E na moça eu ponho a força da fé Somos nós que fazemos a vida Como der ou puder ou quiser... 

Pra que morrer? Pra que deixar nossos entes queridos? Por que nos privar de todas essas maravilhas que a Natureza nos oferece, como diria Lula, "todo santo dia"? 

Estudo violão. Não quero deixar meu violão "pela aí". Privar-me de dedilhar as 6 cordas, tirar delas músicas que nos embalam, que deixam nossos ouvidos embevecidos, nunca. E a companhia semanal do meu professor de violão, o Remo Pellegrini, gente fina e gênio da viola, ensinando-me os segredos daquelas cordas, de como tirar delas os mais lindos sons, as melodias maravilhosas? Dá para ficar sem? Nem pensar.

E por falar no Remo, neste momento em que dedilho as teclas do computador ele está num ilha paradisíaca, deliciando-se com a natureza bela. Pois é, quem pode pode...

Aproveitem e se deliciem com esse hino à vida de autoria do Gonzaguinha que reproduzo abaixo. 

Portanto meus amigos, companheiros, os leitores deste Blog, eu quero é viver! 
José Augusto Azeredo




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