quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Metalúrgicos param fábricas por emprego e direitos

Operários de fábricas de todo o Brasil realizam amanhã (29) manifestações em defesa de direitos, pela redução da taxa de juros, contra o desemprego e as reformas trabalhista e previdenciária. Estão previstos atrasos nas entradas de turno, assembleias e passeatas.

A Paralisação Nacional dos Metalúrgicos unirá trabalhadores ligados a diferentes Centrais Sindicais, como CUT, Força Sindical, CTB, Nova Central, UGT, Intersindical e CSP-Conlutas. A data foi definida no início do mês, durante reunião na sede do Sindicato de São Paulo.

Josinaldo José de Barros, presidente em exercício do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, afirma que a categoria vai rechaçar a gana do grande capital para jogar a crise nas costas da classe trabalhadora. “Já caiu a ficha que o governo é frágil ante a pressão patronal. O que mais pega é a proposta de ampliar jornada pra até 12 horas e mexer na aposentadoria”.

Além das Centrais, o protesto nacional reúne Confederações, Federações e Sindicatos em todo o País. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e do Sindicato de São Paulo, Miguel Torres, diz que os esforços pela retomada do crescimento unem a categoria, "independentemente de central sindical e corrente ideológica".

Cobertura - A Agência Sindical vai acompanhar o protesto em tempo real pelas redes sociais, além de fazer ampla cobertura em nossos veículos (site, Repórter Sindical, rádio web etc.).


RECADO DO DIRIGENTE 
"Vamos mostrar, dia 29, que não queremos o fim da Previdência e não aceitaremos precarização dos nossos direitos. Vamos mostrar que resistiremos. Parte dessa crise foi estimulada. Foi uma retenção de investimentos, para, na sequência, implementar essa pauta. Eles querem convencer que para crescer precisa precarizar.”
Paulo Cayres 
Presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT




Repórter Sindical

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