A mobilização para a greve geral de 28 de abril cresce,
com a adesão de diferentes categorias e segmentos profissionais. Ontem (10), trabalhadores no setor de transportes rodoviários realizaram plenária nacional em São Paulo, que aprovou a participação no movimento.
O evento, na sede da Federação dos Rodoviários do Estado, teve a presença de dirigentes da CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CGTB e CSP-Conlutas. Sindicalistas de outras categorias também participaram, como Eletricitários, Metalúrgicos, Aeronautas e Aeroviários. Eles se juntaram ao coro de "não à retirada de direitos" e todos foram unânimes em declarar apoio à greve geral.
CALIXTO - Para o presidente nacional da Nova Central, José Calixto Ramos, esse é um momento de união. "É hora da classe trabalhadora demonstrar ao governo que está unida. Ela não tem bandeira, cor, raça, ideologia ou partido político. Todos unidos contra as reformas, que acabam com direitos e precarizam as condições de trabalho. Dia 28 de abril vamos parar o Brasil", afirma.
Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da Confederação da categoria (CNTM), destaca que as reformas do governo Temer servem apenas aos interesses de grandes bancos e grandes empresários. "Fazer as reformas da Previdência e trabalhista da maneira como estão sendo propostas é desrespeito à classe trabalhadora. Elas atacam direitos conquistados com muita luta. Não vamos ficar calados diante de atrocidades como essas. É por isso que temos que parar o Brasil", conclama Miguel.
O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, Francisco França, ressalta que “não é retirando direitos conquistados, precarizando o trabalho e acabando com a aposentadoria que o País vai resolver seus problemas”. “Não vamos pagar essa conta. Vamos mostrar nosso descontentamento com uma grande greve geral dia 28", frisa.
Para Wagner Fajardo, coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a categoria está preparada para a paralisação dia 28. "Nós vamos fazer assembleia nesta terça para decidir como faremos. Já demos uma demonstração dia 15 de março. Vamos aderir à paralisação", explica.
PESTANA - Valdir Pestana, presidente da Federação dos Rodoviários, avaliou que se parar o transporte o Brasil inteiro para. "Aqui no Estado estamos nos mobilizando. Vamos paralisar estradas, terminais de cargas e muitos rodoviários. Temos que mandar nosso recado ao governo. Não vamos aceitar reformas que ataquem e retirem direitos conquistados com luta e até sangue dos nossos companheiros", enfatiza.
Repórter Sindical
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