quinta-feira, 3 de agosto de 2017

E agora, Mac Donald? China se pronuncia em defesa de Caracas e contra sanções dos EUA

Mulher deposita voto durante eleição da Assembleia Constituinte em Caracas/ Foto: Reuters



A China afirmou nesta quinta-feira (3) que a votação para a Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, celebrada no domingo passado, decorreu de forma "estável, no geral", e apelou a outros países para que não intervenham neste processo, assim como em outros assuntos internos do país latino-americano

"A China segue sempre o princípio de não intervenção nos assuntos internos de outros países e defendemos que haja igualdade e respeito entre as nações", afirma em comunicado o ministério chinês dos Negócios Estrangeiros. A mesma nota também diz que "a eleição Constituinte na Venezuela decorreu, no geral, de forma estável, e anotamos as reações de cada parte". 

Em comunicado, o ministério diz desejar que o Governo e oposição venezuelanos tenham um diálogo "pacifico" e "de acordo com a lei", e resolvam suas diferenças, para "poder manter a estabilidade do país e desenvolvimento da economia e da sociedade".

"A China confia que o Governo da Venezuela e o seu povo sejam capazes de resolver os seus assuntos internos", lê-se na mesma nota, acrescentando que ter um país "estável e desenvolvido corresponde ao interesse de todas as partes".

Os Estados Unidos anunciaram sanções contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro no dia a seguir aos comícios, enquanto na quarta-feira a União Europeia anunciou que não reconhecia a Assembleia Constituinte e advertiu de que intensificará a sua resposta, caso se continue a "minar os princípios democráticos" no país.

As eleições para uma Assembleia Nacional Constituinte (ANC) na Venezuela representam um "golpe retumbante" para o presidente dos EUA, Donald Trump, e seus aliados, disse o embaixador da Venezuela em Cuba nesta terça-feira.

"As eleições para a ANC tiveram uma participação massiva e representam um golpe retumbante para o Sr. Trump e seus aliados na região. Os EUA falharam em sua estratégia de provocar a violência em nosso país e barrar as eleições," disse Ali Rodriguez em uma conferência de imprensa, que ainda reiterou: “"agora se inicia a recuperação econômica do país. Devemos ir atrás dos principais problemas, particularmente a falta crônica de alimentos e remédios”.


Do Portal Vermelho, com agências

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