O incremento da violência no Brasil nada tem a ver com suposta "impunidade", porque faltariam leis mais fortes para punir os culpados de crimes, e outras baboseiras mais vomitadas pelos ignorantes culturais portadores de diplomas acadêmicos.
A violência decorre da grande disparidade existente entre um pequeno nicho de pessoas que possuem altas rendas e propriedades exuberantes aguçando a diferença entre pobres e ricos; pelo que se vê na foto, ou seja, 200 presos numa cela onde só caberiam corretamente 20; pelo fato de que, de cada 100 crimes cometidos somente 10 chegam a ser julgados e deles apenas 3 condenados por deficiência da investigação que prima por violência acima da competência...
Enfim, nada a ver com falta de leis ou de prisões.
Temos a 3ª maior população carcerária do mundo, faltando dizer, que dela 40%, ou "apenas" 300 mil presos, aguardam julgamento sem culpa formada, e pior, quantos já tiveram o cumprimento da pena concluído mas aguardam ordem de soltura de uma Justiça que não está nem aí para isso...
Essa questão da prisão acima do prazo é tão grave que a Juiza Kenarick Boujikian foi perseguida por alguns de seus pares no Tribunal de Justiça de São Paulo por haver se indignado e libertado inúmeros presos que se encontravam "vendo o sol nascer quadrado" acima dos prazos legais.
Pois é, pessoal, antes de falar abobrinhas é preciso estudar os problemas sobre os quais "teorizamos"...
O total de pessoas encarceradas no Brasil chegou a 726.712 em junho de 2016. Em dezembro de 2014, era de 622.202. Houve um crescimento de mais de 104 mil pessoas.
Cerca de 40% são presos provisórios, ou seja, ainda não possuem condenação judicial. Mais da metade dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64% são negros;
os dados são do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) divulgado hoje (8), em Brasília, pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça
8 DE DEZEMBRO DE 2017 ÀS 14:48 // TV 247 NO YOUTUBE 
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Agência Brasil - O total de pessoas encarceradas no Brasil chegou a 726.712 em junho de 2016. Em dezembro de 2014, era de 622.202. Houve um crescimento de mais de 104 mil pessoas. Cerca de 40% são presos provisórios, ou seja, ainda não possuem condenação judicial. Mais da metade dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64% são negros.
Brasil 247
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